A XP Investimentos reiterou a Prio (PRIO3) como uma de suas principais escolhas no setor de petróleo, aumentando o preço-alvo para as ações da empresa de R$ 64 para R$ 66. Isso representa um potencial de valorização de 57,1% sobre o fechamento da última quarta-feira (12).
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Em relatório, os analistas Regis Cardoso e Helena Kelm dizem, em relatório, que a mudança reflete a compra do campo de Peregrino, redução das estimativas para o Brent e o adiamento do ramp-up dos campos de Wahoo e Albacora Leste.
Eles veem dois fatores que devem impulsionar as ações da Prio em 2025: a aquisição do campo de Peregrino e o início da operação do campo de Wahoo. A consolidação da produção de 36kbpd do primeiro campo irá aumentar o FCFE (fluxo de caixa do acionista) recorrente da empresa em cerca de 16% no primeiro trimestre do ano que vem, oferecendo um carry atraente. Já o campo de Wahoo deve adicionar cerca de 40kbpd de produção e aumentar os rendimentos recorrentes de FCFE em cerca de 28% no quarto trimestre de 2025;
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“Não é comum que uma ação ofereça uma combinação de rendimento e crescimento de curto prazo como a Prio”, dizem os analistas. O valuation da empresa tornou-se atrativo devido ao fraco desempenho das ações este ano, apesar da significativa depreciação do real. Para a XP, isso pode ser atribuído a decepções no prazo das licenças ambientais, declínio da produção no campo de Frade antes do previsto, resgates de investidores institucionais locais e sentimento de baixa em relação aos preços do petróleo. No entanto, o futuro é promissor, na visão dos analistas.
Os principais riscos para a tese de investimentos da Prio, segundo a XP, incluem os preços do petróleo, o tempo de licenciamento ambiental, a produtividade do campo de Wahoo e s taxas de declínio nos campos de produção, em particular Frade e Peregrino.