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YDUQS (YDUQ3): Após rali recente, Citi recomenda as ações da companhia?

Ações da YDUQS (YDUQ3) tiveram alta de 118% nos últimos dois meses

YDUQS (YDUQ3): Após rali recente, Citi recomenda as ações da companhia?
Entrada de uma unidade da faculdade Estácio, que pertence a Yduqs, no Rio de Janeiro. Foto: Fabio Motta/Estadão

Apesar do impressionante rali das ações da YDUQS (YDUQ3) de 118% nos últimos dois meses, o Citi mantém a recomendação de compra para o papel com base nas tendências operacionais fortes. Em seu modelo atualizado, o banco incorporou os resultados do primeiro trimestre, novas premissas macro e de negócios e como resultado, aumentou as estimativas de ganhos em 2023 e 2024 em 65% e 36%, respectivamente. O preço-alvo subiu para R$ 23,00 por ação, o que representa um potencial de valorização de14,14% sobre o fechamento da ação no pregão de ontem.

Entre pontos positivos, o banco cita o guidance para o segundo trimestre robusto e expectativa de que pode haver revisões positivas de ganhos. O banco destaca ainda o valuation do papel, com as ações negociadas com múltiplo de 12,1 vezes o Preço/Lucro e 6,1 vezes o valor da firma (FV)/Ebitda esperado para 2024. Outro ponto positivo é a expectativa de ganhos de três dígitos na taxa de crescimento anual composta de 2022 a 2024; e um sentimento de risco iminente com os investidores perseguindo veículos de alto beta para jogar o “tão esperado” ciclo de flexibilização monetária.

Além disso, as expectativas de um novo Fies e a possibilidade de M&A permanecem potenciais vantagens, aponta o banco. “O novo Fies continua sendo um potencial catalisador de curto prazo para o setor. Os novos termos, condições (pontuação mínima do ENEM, teto de renda familiar) e escala permanecem fundamentais para quantificar potenciais implicações”, dizem Renan Prata e Leandro Bastos.

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Em um exercício simplificado, eles estimam que uma injeção de capital de R$ 19 bilhões do governo poderia potencialmente ajudar a aumentar as receitas agregadas das empresas cobertas e o Ebitda em 7% e 11%, respectivamente, nos próximos quatro anos, assumindo que não haja canibalização dos alunos existentes.

Já em relação aos fundamentos da companhia, o banco diz que podem não estar necessariamente fora de perigo, principalmente quando se considera a natureza a longo prazo dos ciclos de educação e da competição em um mercado saturado. “Mas as suposições eram excessivamente conservadoras no passado, que, combinadas com valuations convincentes e impulso de ganhos, podem continuar a aumentar o sentimento”, opinam os analistas.

“Com os rendimentos disponíveis em alta, os níveis de confiança melhorando e as taxas de desemprego diminuindo, concordamos que as condições macro de curto prazo parecem estar evoluindo, o que naturalmente pode ajudar a melhorar os ingressos e as renovações. Por outro lado, os fundamentos de crescimento de longo prazo do setor podem ser limitados por volumes mais fracos e poder de precificação limitado”, ponderam os analistas.

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