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A última semana completa de junho vai chegando ao fim com os índices acionários externos subindo diante das falas do secretário de Comércio americano, Howard Lutnick, de que os Estados Unidos e a China (finalmente) finalizaram um entendimento comercial entre eles – além de acrescentar que a Casa Branca se aproxima de acordos com 10 grandes parceiros comerciais, antes do prazo final de 9 de julho, quando as tarifas recíprocas entrarão em vigor.
Para além do mundo das bolsas, o dólar opera de lado frente às demais moedas, após quatro baixas seguidas, os rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida emitidos pelo governo norte-americano) sobem, os contratos futuros do petróleo avançam, mas não o suficiente para reverter o maior declínio semanal em dois anos após o cessar-fogo entre Israel e o Irã.
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Enquanto isso, os preços futuros do minério de ferro subiram 1,99% na madrugada em Dalian, na China, cotados ao equivalente à US$ 99,96 por tonelada, no primeiro avanço semanal em seis semanas, com sinais de demanda estável das siderúrgicas chinesas e o acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo.
Diante deste cenário, os ativos locais parecem encontrar todas as condições necessárias para a extensão dos ganhos recentes. Entre os fatores locais, o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, negou qualquer sinal de alteração na meta após a derrubada do Imposto sobre Operações Financeiros (IOF) e disse que a equipe econômica tem de duas a três semanas para compensar a perda de receita, antes do próximo relatório bimestral de receitas e despesas, em 22 de julho.
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Agenda econômica
Brasil
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do trimestre até maio (9h), o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de junho (8h) e a nota de crédito de maio (8h30) são os destaque entre os indicadores. Além disso, o Relatório da Dívida Pública Federal será conhecido hoje (14h30). Entre os eventos previstos para esta sexta-feira, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen (11h10) e o secretário de Política Econômica da Fazenda, Guilherme Mello (14h10) fazem discursos.
Também estão previstas reuniões trimestrais do Banco Central com economistas, com os diretores Diogo Guillen, Nilton David e Izabela Correa. O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino preside audiência pública sobre emendas parlamentares (9h), com as presenças do presidente da Câmara, Hugo Motta (12h30), do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (13h), do advogado-geral da União, Jorge Messias (13h30), e do vice-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Jorge Oliveira (14h).
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O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa do evento (11h) e concede entrevista (14h30), enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da entrega de títulos de regularização fundiária no Estado do Tocantins (11h30).
EUA
O Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE) em maio será divulgado logo cedo (9h30), seguido do sentimento do consumidor em junho, pela Universidade de Michigan (11h). O Fed, o banco central americano, publica o resultado anual do teste de estresse de bancos (17h30).
China
O lucro industrial recuou 9,1% em maio, na comparação anual, segundo o NBS, um tombo em relação a abril, quando o lucro das principais empresas industriais teve alta anual de 3%. Entre janeiro e maio, o lucro do setor industrial chinês caiu 1,1% ante o período equivalente de 2024. No acumulado de janeiro a abril, houve alta de 1,4%
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