Os mercados globais voltam a mostrar viés positivo nesta tarde. Em Nova York, Nasdaq e S&P 500 avançam diante da expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve, banco central dos EUA, na próxima semana, reforçando o apetite por risco. Na Europa, as bolsas encerraram em alta, com Frankfurt e Madri em destaque, apoiadas por análises favoráveis ao setor automotivo e pelo mesmo otimismo com a política monetária americana. O dólar opera estável frente às principais moedas, enquanto os rendimentos dos Treasuries sobem e o petróleo registra alta superior a 1%, sustentado pelo ceticismo sobre um acordo para encerrar tensões geopolíticas.
Por aqui, o PIB do terceiro trimestre, abaixo das projeções, reforça apostas de início do ciclo de cortes da Selic em janeiro, impulsionando o apetite por risco. Por volta das 15h, o Ibovespa avançava 1,22%, aos 163.725 pontos, enquanto o dólar recuava 0,22% frente ao real, cotado a R$ 5,30. O movimento é sustentado pelo fluxo estrangeiro, pelo rali sazonal de fim de ano e pela expectativa de flexibilização monetária, enquanto os juros futuros recuam em toda a curva.
Entre as ações que compõem o Ibovespa, o dia é marcado por forte valorização das empresas ligadas ao consumo doméstico, impulsionadas pela expectativa de cortes na Selic após o PIB fraco. Totvs (TOTS3) lidera os ganhos, seguida por Localiza (RENT3), Rede D’Or (RDOR3) e Natura (NTCO3), enquanto varejistas como Magazine Luiza (MGLU3) e CVC (CVCB3) também avançam com força. No setor de energia, Axia (AXIA3) e Cemig (CMIG4) sobem após notícias corporativas positivas. Em contrapartida, Ambev (ABEV3) recua em movimento de realização após alta recente e diante da concorrência acirrada no setor de bebidas. Braskem (BRKM5) perde fôlego após ajustes nas negociações societárias, enquanto CSN Mineração (CSNA3) e Gerdau (GGBR4) acompanham a correção das commodities metálicas.
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