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Os mercados internacionais encerraram a quarta-feira (15) com comportamento misto. Nasdaq e S&P 500 avançaram apoiados pela sinalização dovish do Federal Reserve, após comentários do diretor Stephen Miran reforçarem a expectativa de dois cortes adicionais nos juros ainda este ano. Em contrapartida, o Dow Jones e a maioria dos índices europeus recuaram, pressionados pelo avanço dos rendimentos dos Treasuries, pela queda do petróleo e pela escalada nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China.
O dólar manteve viés de baixa ao longo do dia, movimento que ganhou atenção após o secretário do Tesouro, Scott Bessent, alertar que a paralisação das atividades do governo americano está causando cortes severos no orçamento e danos à economia, com impacto estimado de US$ 15 bilhões por dia.
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No Brasil, o Ibovespa avançou 0,65%, aos 142.604 pontos, com giro financeiro de R$ 28,5 bilhões, apoiado pelo fluxo estrangeiro e pela valorização de ações ligadas ao consumo, além do bom desempenho dos setores de utilities e imobiliário. A Pesquisa Mensaldo Comércio (PMC) do IBGE veio em linha com as expectativas, reforçando a leitura de desaceleração gradual da economia. A curva de juros manteve estabilidade na ponta curta, refletindo a perspectiva de manutenção da Selic por mais tempo.
O dólar recuou 0,18% frente ao real, cotado a R$ 5,46, acompanhando o movimento global.
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