Os mercados iniciam a semana com comportamento misto no exterior. Nos EUA, investidores aguardam dados-chave como payroll e inflação ao consumidor (quinta e sexta-feira, respectivamente), que devem calibrar apostas para cortes adicionais de juros em 2026. Essa expectativa pressiona para baixo os rendimentos dos Treasuries e o dólar frente às principais moedas. Na Europa, os índices avançam, mas com fôlego limitado, enquanto na Ásia prevaleceu viés negativo após sinais de fraqueza na economia chinesa. Entre as commodities, o petróleo recua diante de sinais de maior oferta e avanços diplomáticos.
Por aqui, o Ibovespa mantém viés positivo, sustentado pelo apetite global por risco e pela leitura de que o Comitê de Política Monetária (Copom) poderá iniciar cortes na Selic em breve. O IBC-Br de outubro caiu 0,25%, frustrando expectativas de alta e reforçando sinais de desaceleração da atividade, enquanto o Focus trouxe revisões baixistas para inflação (4,36% em 2025 e 4,10% em 2026) e Selic (12,13% para 2026). Por volta das 14h20, o Ibovespa subia 1,25%, aos 162.859 pontos, enquanto o dólar recuava 0,23%, cotado a R$ 5,40, em meio à demanda sazonal e queda das commodities, mas ainda sob influência do dólar mais fraco no exterior. Os juros futuros recuam, refletindo esse cenário de menor pressão inflacionária e expectativa de flexibilização monetária.
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