Mercado Intraday: Bolsas internacionais sobem com otimismo global, mas Ibovespa recua

As bolsas internacionais operam em alta nesta sexta-feira, impulsionadas por dados econômicos positivos nos Estados Unidos e sinais de disposição da China para negociar tarifas comerciais com o governo americano. O relatório de empregos americano (o payroll) mostrou a criação de 177 mil vagas em abril, superando as expectativas e reduzindo os temores de uma recessão iminente. Esse cenário fortaleceu o apetite por risco, elevando os índices de ações e os rendimentos dos Treasuries. O dólar, por sua vez, recuou frente a outras moedas, o ouro registrou leve queda e o petróleo manteve sua trajetória de queda devido a preocupações com a oferta e a demanda.

No Brasil, o Ibovespa apresenta leve queda, refletindo a falta de novidades internas e a agenda econômica esvaziada, além do contexto técnico favorável à realização de lucros após a valorização de quase 4% em abril. Por aqui, os dados de criação de empregos e a possível retomada das negociações comerciais entre China e Estados Unidos não foram suficientes para impulsionar significativamente o mercado. Por volta das 13h40, o principal índice da B3 caía 0,35%, aos 134.590 pontos, enquanto o dólar recuava 0,41% frente ao real, cotado a R$ 5,65 – beneficiado pelo aumento do fluxo de investimentos estrangeiros em mercados emergentes. Os juros futuros também registram alta, acompanhando o movimento dos Treasuries e as expectativas para a próxima reunião do Copom, que deve elevar a Selic para 14,75%.

Como destaque da carteira do Ibovespa, as ações da Prio lideram as altas na B3, com valorização superior a 7%, impulsionadas pela aquisição de participação nos campos de Peregrino e Pitangola. A transação, avaliada em US$ 3,350 bilhões, é vista como um catalisador positivo, aumentando o valor patrimonial da empresa. Em contrapartida, os frigoríficos registram quedas significativas devido à realização de lucros recentes, com Minerva, Marfrig, JBS e BRF apresentando recuos. A Marcopolo também se destaca, com alta superior a 3%.

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