Os mercados internacionais operam com viés positivo nesta terça-feira. Nos EUA, as bolsas avançam apesar de dados econômicos divergentes: o relatório Jolts mostrou resiliência no mercado de trabalho americano, mas houve queda nas encomendas industriais. Na Europa, as bolsas encerraram majoritariamente em alta, com a desaceleração da inflação na zona do euro reforçando as apostas de cortes de juros pelo BCE. Em outros mercados, o petróleo avança em meio a tensões renovadas entre Rússia e Ucrânia, enquanto os rendimentos dos Treasuries sobem após declarações do Fed indicando cautela quanto a cortes de juros.
No Brasil, o Ibovespa tenta sustentar o patamar dos 137 mil pontos, apoiado por expectativas de consenso entre Executivo e Congresso sobre medidas alternativas ao aumento do IOF. A sinalização de um pacote fiscal focado na venda de ativos do pré-sal trouxe alívio ao câmbio, com o dólar revertendo a alta inicial. Apesar disso, a produção industrial abaixo do esperado e a cautela com o cenário fiscal mantêm o mercado em compasso de espera.
Os destaques negativos ficam por conta de Petrobras e Vale, pressionadas pela revisão da perspectiva de rating pela Moody’s e, no caso da mineradora, pela queda do minério de ferro na China. A Rede D’Or também recua após reduzir projeções de crescimento. Em contrapartida, ações cíclicas como Magazine Luiza, CVC e Natura avançam com a expectativa de estabilidade nos juros, enquanto a Petz sobe com a aprovação da fusão com a Cobasi.
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Às 15h30, o Ibovespa avançava 0,50%, aos 137.469 pontos; o dólar recuava 0,70%, a R$ 5,63; e os contratos de juros futuros (DI) avançavam em todos os vértices.
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