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A semana começa de uma forma, levemente, positiva para os principais mercados acionários mundo afora, mesmo diante das crescentes tensões no Oriente Médio entre Israel e Irã, possivelmente em um movimento de recuperação técnica dos ativos – lembrando que teremos uma “super” quarta-feira nos próximos dias, com diversos anúncios de política monetária, inclusive no Brasil.
A Cúpula do G7 começa hoje no Canadá e, faltando menos de um mês para o fim da trégua tarifária anunciada em abril pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, todo os olhos estarão voltados para possíveis (novos) recuos dessa política comercial.
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Em outros mercados, o dólar recua ligeiramente frente às demais moedas, os rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa emitidos pelo governo norte-americano) sobem pelo segundo dia consecutivo, os contratos futuros do petróleo devolvem pequena parte da disparada da sessão anterior causada pelo conflito entre Israel e Irã, enquanto os preços futuros do minério de ferro subiram 0,21% na madrugada em Dalian, na China, cotados ao equivalente à US$ 98,09 por tonelada.
Essa recuperação externa também pode impulsionar os ativos locais hoje, mas além do risco geopolítico, os investidores também devem monitorar a possível votação de projeto da oposição que suspende decreto do Governo Federal sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
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Agenda econômica
Brasil
O grande destaque da semana será a decisão da Comissão de Política Monetária (Copom), na quarta-feira (18), mas antes disso, ainda dividido com relação aos próximos níveis da taxa básica de juros Selic, o mercado acompanha hoje a publicação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) (9h), que tem expectativa de desaceleração, além do IGP-10 (8h),que deve mostrar deflação, e do Boletim Focus (8h25).
EUA
A decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), equivalente ao Copom no Brasil, também na quarta-feira, é o evento mais esperado da semana. Hoje, porém, é esperado apenas o Índice Empire State (9h30), que mede a atividade manufatureira.
China
A produção industrial subiu 5,8% em maio, na comparação com o mesmo período do ano passado, levemente abaixo da expectativa de alta de 5,9%.
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