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Os mercados globais encerraram o dia em queda, refletindo um ambiente de maior aversão ao risco. Nos Estados Unidos, as bolsas devolveram parte dos ganhos recentes, enquanto na Europa o tom negativo prevaleceu diante das incertezas políticas na França e da pressão sobre o setor bancário britânico. O dólar se fortaleceu frente a outras moedas, os rendimentos dos Treasuries subiram e o petróleo recuou, influenciado por expectativas de cessar-fogo no Oriente Médio.
No Brasil, o Ibovespa acompanhou o movimento de cautela e fechou em baixa, pressionado por preocupações fiscais após a derrubada da MP 1.303. Apesar da leitura mais benigna do IPCA de setembro, que contribuiu para a queda nos juros futuros, o ambiente doméstico seguiu desafiador, limitando o apetite por risco.
O Ibovespa recuou 0,31% aos 141.708 pontos, com giro financeiro de R$ 18 bilhões, enquanto o dólar avançou 0,58% frente ao real, cotado a R$ 5,38. O único destaque positivo da sessão foi o setor financeiro, enquanto os índices de consumo e imobiliário estiveram entre os mais penalizados.
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