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No exterior, a combinação de PIB mais forte nos EUA e aceleração do PCE (inflação ao consumidor) empurrou para adiante as apostas de retomada dos cortes de juros, mantendo os rendimentos dos Treasuries em alta e as bolsas americanas no campo positivo. Em ambiente de liquidez enxuta, o dólar perdeu fôlego ante pares, enquanto metais preciosos renovaram máximas apoiados por tensões geopolíticas. Por outro lado, a Europa teve desempenho misto, sem catalisadores claros, e a Ásia fechou próxima da estabilidade, com iene mais firme e sinais de suporte de liquidez na China. O petróleo avançou e caminhou para a terceira sessão consecutiva de ganhos.
No lado doméstico, menores ruídos e o leilão de linha do Banco Central — com colocação parcial de US$500 milhões — melhoraram o humor: o real apreciou, os juros futuros recuaram ao longo da sessão, acompanhando um ambiente de menor volatilidade política. A valorização do real ajudou a descomprimir prêmios na ponta longa, enquanto a composição do IPCA 15 com serviços pressionados manteve alguma cautela na parte curta e intermediária, postergando a precificação de cortes da Selic. Na sessão, o Ibovespa fechou em alta, avançando 1,46% aos 160.455 pontos, com giro financeiro de R$21,5 bilhões; no câmbio, o dólar recuou 0,95%, cotado a R$5,53.
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