O petróleo fechou em alta nesta quinta-feira (30), após um pregão volátil. Os preços da commodity enérgica recuavam em reação a um aumento inesperado dos estoques nos Estados Unidos, mas passaram a subir com a informação de que a China ordenou a suas maiores empresas de energia garantir suprimentos “a todo custo”. O país asiático enfrenta uma crise energética.
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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para novembro avançou 0,27% (+US$ 0,20), a US$ 75,03 o barril. O Brent para dezembro, por sua vez, subiu 0,28% (+US$ 0,22%), a US$ 78,31 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
“Se a China estiver pagando qualquer preço pela energia, isso poderia intensificar a crise energética na Europa. Se essa história for refutada, o petróleo WTI pode rapidamente devolver esses ganhos, mas se for afirmado, novas máximas serão rompidas”, comenta o analista de mercado Edward Moya, da Oanda.
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Na visão da analista de energia Louise Dickson, da Rystad Energy, é “bastante provável” que a demanda de petróleo para o setor energético aumente nos próximos meses, principalmente em países da Ásia.
Moya, da Oanda, afirma que os preços da commodity enérgica estão agora em modo de “consolidação” após uma sequência de ganhos devido às restrições na oferta. A expectativa agora é pela reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), que será realizada em 4 de outubro, na próxima semana.
“A Opep+ poderia facilmente justificar a entrega de mais do que o aumento gradual de 400.000 bpd em novembro e eles provavelmente deveriam considerar fazê-lo”, diz Moya.
Analista-chefe de mercados da CMC, Michael Hewson destaca também que os preços do gás natural voltaram a atingir novos recordes na Europa. Esse cenário tem levado a aumentos sucessivos nas contas de luz do Velho Continente.
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