As bolsas europeias negociaram em baixa nesta quarta-feira durante todo o pregão , em meio à queda maior do que a esperada nas encomendas à indústria da Alemanha e à decepção também com as vendas no varejo da zona do euro.
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Na Europa, a crise energética se aprofunda, com o preço do gás natural renovando recorde e levando a União Europeia a sugerir aos membros do bloco a aplicação de subsídios . No exterior, investidores estão desconfortáveis com o impasse em torno do teto da dívida nos Estados Unidos, depois que o presidente Joe Biden cogitou alterar regra para tentar evitar um default.
Os índices acionários das bolsas de NY também operam em baixa diante da alta persistente dos juros dos Treasuries, que pressionam ações de tecnologia principalmente. O dólar por sua vez sobe. O petróleo operava em baixa, pressionado também pelo aumento nos estoques nos EUA
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A aversão ao risco que penaliza ativos pelo mundo é mais acentuada no Brasil pelas persistentes preocupações com a falta de avanço nas questões fiscais e piora dos fundamentos, hoje com destaque para a retração do dado de vendas do varejo em agosto acima do esperado.
O desempenho fraco reflete à escalada inflacionária, que afetou os setores ligados à renda, como o de supermercados, e já preocupa o desdobramento no resultado do PIB do terceiro trimestre. O dado foi reportado um dia depois de a produção industrial também decepcionar. Pelo lado fiscal, o mês de outubro avança até agora sem uma solução para os precatórios .
O Ibovespa negociava no início da tarde próximo aos 108,9 mil pontos, com a queda das ações de consumo, Petrobras, bancos e siderúrgicas, mas Vale ainda se sustentava no azul no começo da tarde. O dólar sobe, atingiu R$ 5,52 nas máximas.
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