O clima no exterior é mais positivo para os negócios nesta terça-feira. Há pouco, as bolsas da Europa encerraram em alta, seguindo o comportamento das bolsas de Nova York, em meio a leitura positiva de alguns balanços trimestrais divulgados.
Hoje, por exemplo, Johnson & Johnson e Procter & Gamble divulgaram números acima do previsto. Com maior apetite ao risco no exterior, o dólar cede frente as principais divisas.
No Brasil, o comportamento é totalmente oposto ao observado no exterior. O clima é de cautela e aversão ao risco, com os investidores reagindo ao risco de piora no quadro fiscal, após notícias indicando que uma parcela dos gastos com benefícios sociais poderia ficar fora do teto dos gastos.
Em reação, o dólar sobe 0,8% no início da tarde, sendo negociado aos R$ 5,56, enquanto os juros sobem firme ao longo de toda a curva a termo. Fica ainda no radar, o debate sobre a PEC dos Precatórios, cuja discussão do parecer pode ter início ainda na sessão de hoje na Câmara dos Deputados.
Na bolsa, o Ibovespa tinha forte queda de 2,5%, aos 111.560 pontos.
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