No exterior, prevalece o sinal positivo para as bolsas americanas, com os investidores reagindo aos bons balanços corporativos divulgados recentemente. Por lá, os investidores aguardam pela decisão de política monetária nos EUA (reunião do FOMC) que será divulgada na quarta-feira e pelos dados do mercado de trabalho (Payroll) que serão reportados na sexta-feira.
No Brasil, o Ibovespa aproveita o ambiente mais favorável no exterior para abrir o mês de novembro operando em alta. No início da tarde, o Ibovespa avança aproximadamente 2%, operando aos 105.692 pontos. O ganho é sustentado pela valorização das ações da Petrobras, em meio a indicações de reajustes de preços de combustíveis dados pelo presidente e percepção de enfraquecimento na greve dos caminhoneiros. Além da valorização das ações da Petrobras, os papeis do setor financeiro também contribuem para a alta do índice.
Por outro lado, o novo recuo no preço do minério de ferro, nesta madrugada na China, penaliza as ações da Vale, afetando também os papeis do setor de siderurgia, inibindo ganhos mais fortes para o Ibovespa. Vale destacar também o movimento de realização no setor de frigoríficos.
Aqui no Brasil, os investidores aguardam a votação da PEC dos precatórios no plenário da Câmara que está programada para quarta-feira após inúmeras postergações. No mesmo dia, também está prevista a divulgação da ata do Copom.
Apesar da alta do Ibovespa, a divulgação da Pesquisa Focus com as revisões nas projeções econômicas (expectativa de inflação mais alta, Selic mais elevada e PIB mais fraco em 2022) pesa nos mercados de câmbio e juros. O dólar vs. real opera em alta de cerca de 0,5%, cotado aos R$ 5,68/US$, enquanto os juros futuros abrem.
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