Nesta terça-feira, as bolsas da Europa fecharam no campo negativo em meio à cautela dos investidores em relação às incertezas sobre à nova cepa do coronavírus e os impactos na economia global. Nem mesmo a alta do PIB da França e a expansão do PMI industrial na China foram suficientes para animar os investidores. Comentários do CEO da Moderna, sobre a provável eficácia reduzida das vacinas contra a cepa, deflagraram uma onda de venda de ativos de riscos pelos mercados. Em decorrência disso, o petróleo recuou mais de 5% com preocupações em relação à demanda.
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Nos Estados Unidos, o sentimento de aversão ao risco foi reforçado, após o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, ter declarado que espera que a inflação siga elevada até o meio do ano que vem, sinalizando assim um tapering (retirada de estímulos), mais acelerado do que o previsto. Com isso, os índices acionários em Nova York também fecharam em baixa. No cenário doméstico, o Ibovespa acompanhou seus pares no exterior, mas mostrou uma leve redução nas perdas após a notícia da aprovação do texto da PEC dos Precatórios na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
Ao término do pregão, o Ibovespa tinha queda de 0,87% aos 101.915 pontos. O dólar por sua vez, encerrou a sessão com alta de 0,46% cotado a R$ 5,63/US$. Em termos de agenda econômica foram divulgados dados do mercado de trabalho: a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua ficou em 12,6% no trimestre encerrado em setembro, enquanto o CAGED mostrou nova desaceleração e registrou um saldo positivo de 253.083 carteiras assinadas em outubro.
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Na agenda internacional desta quarta-feira, destaque para o relatório ADP de criação de empregos e Livro Bege nos EUA. Na Europa, serão conhecidos os dados das vendas no varejo e produção industrial da Alemanha e produção industrial do Reino Unido.