No exterior, as bolsas na Ásia encerraram a sessão no campo positivo nesta madrugada, após o banco central chinês cortar a taxa de compulsório bancário para injetar liquidez na economia. Dados chineses positivos também ajudaram a empurrar ao segundo plano as preocupações sobre a nova variante do Coronavírus e o mercado imobiliário chinês. As bolsas na Europa registraram alta na sessão e os índices acionários das bolsas de NY avançam.
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Na Alemanha, os sinais da economia são também positivos, com alta de 2,8% da produção industrial em outubro em relação ao mês de setembro, superando a projeção de avanço de 1%. No mercado de commodities, os contratos futuros de petróleo avançavam mais de 1% e o WTI mais líquido opera acima de US$ 70 pela primeira vez em pouco mais de uma semana.
Indicadores econômicos globais melhores que o esperado, além da diminuição da tensão com a variante ômicron do coronavírus, renovam o apetite a risco no mercado doméstico. O Ibovespa próximo das 14h30 registrava alta de 1%, negociando aos 107,9 mil pontos. Houve alguma realização de lucros com ações do setor bancário. Ruídos ligados a combustíveis impactaram negativamente as ações da Petrobras.
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Mais cedo, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou projeto de lei que cria um programa de estabilização do valor do petróleo e de derivados no Brasil e força uma alteração na política de preços da estatal. A disparada do minério de ferro e o resultado muito além das projeções das importações e exportações chinesas apoiam as ações de mineradoras e siderúrgicas.
O dólar opera em queda, pouco abaixo de R$ 5,65. A queda também reflete as expectativas de aprovação da PEC dos Precatórios pela Câmara, apesar do impasse em torno da promulgação da proposta pelo Senado. Os juros futuros rondam a estabilidade, com viés de alta nos vencimentos curtos e de baixa nos longos.