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O dólar se valorizou ante a maioria de suas moedas rivais nesta segunda-feira, com nova corrida à segurança da divisa americana em meio à continuidade do conflito militar na Ucrânia e a aplicação de novas sanções à economia da Rússia em resposta à invasão comandada por Moscou. O impacto inicial das medidas fez com que o Banco Central russo subisse o juro de 9,5% a 20% ao ano e adotasse controles de capital, provocando uma forte queda do rublo, que recuou ao menor patamar em relação ao dólar em toda a história.

O índice DXY, que mede a variação do dólar ante seis rivais, subiu 0,09%, aos 96,707 pontos. No fim da tarde em Nova York, o euro recuava a US$ 1,1218, a libra baixava a US$ 1,3411, enquanto o dólar depreciava a 114,96 ienes. A moeda japonesa também é considerada como porto seguro aos mercados em momentos de alta volatilidade.

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou um novo conjunto de sanções que proíbe cidadãos no país de se envolver em transações com o Banco Central da Rússia, o Fundo Nacional de Riqueza russo e o Ministério das Finanças do país. Além disso, Canadá, Suíça, Japão e Reino Unido também anunciaram novas restrições.

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Nesse cenário, o rublo exibiu queda forte ante o dólar. No fim da tarde em NY, o dólar avançava a 109,049 rublos. Segundo a Capital Economics, as sanções impostas ao banco central da Rússia congelam uma parte significativa de seus ativos em moeda estrangeira, tornando pelo menos metade inutilizável. “Os formuladores de políticas podem precisar deixar o rublo se desvalorizar ainda mais”, destaca, em relatório enviado a clientes. Para a Oxford Economics, mesmo com o aumento da taxa de juros pelo BC russo, é improvável que isso compense os riscos de manter ativos em rublo, mesmo para cidadãos russos.

Investidores também acompanharam comentários do presidente do Federal Reserve (Fed) de Atlanta, Raphael Bostic, que defendeu que o BC americano abandone a postura acomodatícia e suba a taxa de juros a um patamar “razoável”. O dirigente defendeu um aumento de 25 pontos-base da taxa dos Fed funds na reunião de março, mas deixou em aberto a possibilidade de uma alta de 50 pontos-base.

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