As contas do setor público acumularam um superávit primário de R$ 105,3 bilhões no ano até fevereiro, o equivalente a 7,04% do Produto Interno Bruto (PIB), informou o Banco Central. Somente em fevereiro, houve superávit primário de R$ 3,4 bilhões.
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O superávit fiscal no ano até fevereiro ocorreu na esteira do superávit de R$ 58,2 bilhões do Governo Central (3,89% do PIB). Os governos regionais (Estados e municípios) apresentaram um
superávit de R$ 40,150 bilhões (2,68% do PIB) no período.
Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 33,854 bilhões, os municípios tiveram um saldo positivo de R$ 6,295 bilhões. As empresas estatais registraram um resultado positivo de R$ 6,906 bilhões no período.
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Com a trégua na greve dos servidores do BC até hoje, a autarquia começou a atualizar na semana passada as divulgações que estavam atrasadas, como as estatísticas fiscais. Mas os dados apresentados nesta manhã ainda estão defasados. As informações de fevereiro deveriam ter sido conhecidas no final do mês passado e, em abril, os resultados de março. Os servidores vão retomar a greve a partir de amanhã (3) e o BC ainda não se pronunciou sobre o efeito nas divulgações.
Déficit
O setor público consolidado registrou um déficit nominal de R$ 22,5 bilhões em fevereiro. Em janeiro, o resultado nominal havia sido superavitário em R$ 84,061 bilhões e, em fevereiro de 2021, deficitário em R$ 40,9 bilhões. No segundo mês de 2022, o governo central registrou déficit nominal de R$ 38,8 bilhões.
Os governos regionais tiveram saldo positivo de R$ 14,139 bilhões, enquanto as empresas estatais registraram superávit nominal de R$ 2,144 bilhões. O resultado nominal representa a diferença entre receitas e despesas do setor público, já após o pagamento dos juros da dívida pública.
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No ano até fevereiro, o superávit nominal somou R$ 61,516 bilhões, o que equivale a 4,11% do PIB. Em 12 meses até fevereiro, há déficit nominal de R$ 299,109 bilhões, ou 3,38% do PIB. Com a trégua na greve dos servidores do BC até hoje, a autarquia começou a atualizar na semana passada as divulgações que estavam atrasadas, como as estatísticas fiscais.
Mas os dados apresentados nesta manhã ainda estão defasados. As informações de fevereiro deveriam ter sido conhecidas no final do mês passado e, em abril, os resultados de março. Os servidores vão retomar a greve a partir de amanhã (3) e o BC ainda não se pronunciou sobre o efeito nas divulgações.
