- Segundo a Chainalysis, desde o início de 2021, o volume de transações de NFT cresceu significativamente, mas essa alta não foi constante
- Agora, em 2022, a atividade vem diminuindo, com destaque para uma queda brusca após meados de fevereiro
Os NFTs ganharam muito destaque no mercado em 2021, principalmente desde que famosos como o jogador de futebol Neymar ou o cantor Justin Bieber adquiriram um ativo milionário para chamar de seu. Mas a febre de tokens não-fungíveis que dominou o último ano parece ter esfriado em 2022.
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Ao menos é isso que mostra uma pesquisa realizada pela Chainalysis divulgada nesta quinta-feira (5). O estudo faz parte do relatório Web3 da empresa de análise de dados on-chain, que aborda conceitos do mundo blockchain, como descentralização e economia de tokens.
Segundo a Chainalysis, desde o início de 2021 o volume de transações de NFT cresceu significativamente, mas essa alta não foi constante. Em 2022, porém, a atividade vem diminuindo, com destaque para uma queda brusca após meados de fevereiro.
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Em 2021, colecionadores enviaram mais de US$ 40 bilhões em criptomoedas para contratos inteligentes associados a coleções de NFTs. Em 2022, esse número está perto de ser superado, já que, somente até o dia 15 de abril, foram movimentados mais de US$ 30 bilhões.
Os dados, no entanto, levam em conta grandes picos de transações em NFTs no período: uma em agosto, quando foi lançada a famosa coleção de ‘macacos digitais’ Mutant Ape Yacht Club; e outra entre o final de janeiro e início de fevereiro de 2022, impulsionada pelo lançamento do mercado LooksRare NFT. Sem esses dois eventos, porém, a movimentação dos ativos não impressiona.
Desde fevereiro deste ano, quando houve o último pico, a atividade de transações de NFTs diminuiu significativamente, despencando de US$ 3,9 bilhões na semana de 13 de fevereiro para US$ 964 milhões na semana de 13 de março – o menor nível desde a primeira semana de agosto de 2021.
Quanto ao alcance do mercado, a pesquisa dá indicadores positivos. A maior parte das transações de NFTs vem da região central e sul da Ásia, seguida pela América do Norte e Europa Ocidental. “Enquanto algumas regiões certamente estão atrasadas, o fato de que nenhuma região representou mais de 40% de todo o tráfego da web desde o início de 2021 sugere que, como as criptomoedas como um todo, as NFTs capturaram uma audiência global”, diz o relatório.
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