A Petrobras informou que seu Conselho de Administração decidiu nesta segunda-feira, por maioria, nomear Caio Mário Paes de Andrade como conselheiro e o elegeu para o cargo de presidente-executivo da companhia.
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Andrade vinha atuando como secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, do Ministério da Economia.
Ele foi escolhido para substituir José Mauro Coelho após descontentamento do presidente Jair Bolsonaro com a política de preços da estatal, que já derrubou três CEOs.
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Em declaração entregue ao Comitê de Elegibilidade (Celeg), Andrade negou ter recebido qualquer orientação do governo para alterar a política atual de preços da Petrobras.
O executivo foi nomeado conselheiro até a próxima Assembleia Geral de Acionistas, enquanto o mandato como CEO terá prazo até 13 de abril de 2023, segundo fato relevante divulgado ao mercado.
Mais cedo, duas fontes com conhecimento do assunto haviam dito à Reuters que a aprovação havia ocorrido na reunião dos conselheiros.
A companhia não divulgou o placar da votação. Segundo duas fontes com conhecimento do assunto, sete conselheiros votaram favoravelmente para Andrade se tornar CEO.
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Petroleiros acionistas minoritários da Petrobras protocolaram mais cedo uma denúncia na Comissão de Valores Mobiliários pedindo para a nomeação não ser concretizada.
Eles afirmam que o novo presidente não atende aos requisitos legais para ocupar o cargo e representa um risco à empresa e aos acionistas.
Caio é formado em Comunicação Social, com pós-graduação em Administração e Gestão pela Harvard University.
Na área de petróleo e gás, Andrade atuou como conselheiro da estatal Pré-sal Petróleo SA (PPSA), mas deixou o posto assim que foi indicado para a Petrobras.
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