Analistas do Credit Suisse reiteraram recomendação ‘outperform’ para as ações da Hapvida, mas cortaram o preço-alvo para 9,50 reais, de 16,70 reais anteriormente, bem como passaram a ver prejuízo em 2022.
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“Após a fusão com o NotreDame Intermédica, a amortização de intangíveis e a contabilização de programas de opções de ações provavelmente afetarão significativamente os resultados”, avaliam Mauricio Cepeda e Pedro Caravina.
De acordo com relatório enviado a clientes nesta terça-feira, os analistas esperam agora um prejuízo anual de 0,07 real por ação, de lucro de 0,23 real por ação antes.
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Por volta de 12h30, os papéis da operadora de saúde caíam 3,97%, a 5,33 reais, entre os piores desempenhos do Ibovespa, que subia 0,10%. No pior momento, chegaram a 5,22 reais, mínima intradia desde novembro de 2018. No ano, os papéis da companhia acumulam queda de quase 49%.
Na frente operacional, destacaram os analistas, os tickets estão abaixo da inflação e dos sinistros, afetando negativamente o lucro bruto necessário para cobrir as despesas administrativas, de vendas e gerais – ainda pré-sinergias – e o elevado nível de despesas financeiras.
“Acreditamos que essa tendência desfavorável possa persistir nos próximos trimestres – dado o caráter anual dos reajustes de preços dos contratos -, pressionando os ganhos no curto prazo, mas não afetando a tese de longo prazo”, escreveram eles.