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Louise Barsi entra para o comitê de auditoria do IRB (IRBR3)

Mandato começou na última quarta (6) e deve ir até 26 de maio de 2023

Louise Barsi entra para o comitê de auditoria do IRB (IRBR3)
Louise Barsi é economista e sócia-fundadora da Ações Garantem Futuro (AGF) (Foto: Divulgação/AGF)
  • Louise Barsi, fundadora do Ações Garantem o Futuro (AGF) e filha do megainvestidor Luiz Barsi, é a nova integrante do Comitê de Auditoria Estatutário do IRB (IRBR3)
  • A especialista também é conselheira e integrante dos comitês financeiros e de auditoria na Eternit, além de participar dos conselhos fiscais da Klabin e Santander

Louise Barsi, fundadora do Ações Garantem o Futuro (AGF) e filha do megainvestidor Luiz Barsi, é a nova integrante do Comitê de Auditoria Estatutário do IRB (IRBR3).

A eleição foi comunicada ao mercado pelo ressegurador na noite da última quarta-feira (6), data da posse de Louise. O mandato vai até 26 de maio de 2023.

Este não é o primeiro cargo de Barsi dentro de uma empresa de capital aberto. Desde dezembro de 2017, ela faz parte do conselho de administração da Eternit (ETER3). Em 2018, se tornou também coordenadora dos comitês financeiros e de auditoria da companhia de coberturas. Já em abril de 2019 foi eleita para o conselho fiscal da Klabin (KLBN11) e do Santander (SANB11).

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“A Sra. Louise Barsi é graduada em Ciências Econômicas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e em Ciências Contábeis pela Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado, e pós-graduada em Mercado de Capitais. Cursa atualmente pós-MBA na Saint Paul Escola de Negócios no Advanced Boardroom Program for Women”, afirma o IRB, no comunicado.

Barsi compra IRB

No 2° semestre de 2021, Luiz Barsi confirmou que estava construindo uma posição comprada relevante em IRB. Na época, o maior investidor pessoa física da B3 já detinha 1,5% da companhia. Em 2022, o bilionário confirmou ao E-Investidor que estava aproveitando a queda dos papéis para aumentar a exposição ao ressegurador.

Vale lembrar que a empresa enfrenta uma crise de credibilidade desde que foram descobertas fraudes contábeis nos balanços no início de 2020. Os resultados de 2018 e 2019 tiveram que ser republicados e, juntos, registraram uma diferença de R$ 670,6 milhões nos lucros líquidos.

No final de 2020, após a republicação dos números, saída de executivos e investigações internas, o IRB apresentou um prejuízo de R$ 1,5 bilhão, ante lucro de R$ 1,2 bilhão no ano anterior.

Desde então, a companhia tenta recuperar a lucratividade de outrora. Até às 12h53 desta quinta-feira (7), a IRBR3 estava em alta de 2,34%, aos R$ 2,19. No ano, os papéis acumulam desvalorização de 45%. Em 12 meses, a queda é de 61%.

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