Por Eduardo Rodrigues e Antonio Temóteo – O Ministério da Economia revisou para baixo sua projeção para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2022. De acordo com a nova grade de parâmetros macroeconômicos da pasta, a estimativa para a alta de preços neste ano passou de 7,90% para 7,20%. Para 2023, no entanto, a projeção aumentou de 3,60% para 4,50%.
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De acordo com a SPE, as projeções de inflação para 2022 incorporam o impacto de medidas legislativas aprovadas nos preços de combustíveis, energia elétrica e comunicação. No último relatório Focus, os analistas de mercado consultados pelo Banco Central estimaram que o IPCA deve acumular alta de 7,67% em 2022 e de 5,09% em 2022.
Todas as projeções para a inflação em 2022 estão bem acima do centro da meta deste ano, de 3,50%, que tem uma margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,00% a 5,00%). No caso de 2023, a meta é de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (1,75% a 4,75%).
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O Ministério da Economia também atualizou a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) – utilizado para a correção do salário mínimo. De acordo com a nova grade de parâmetros macroeconômicos da pasta, a estimativa para a alta do indicador neste ano passou de 8,10% para 7,41%. Para 2023, a projeção passou de 3,70% para 4,86%.
Já a estimativa da Economia para a alta do IGP-DI em 2022 passou de 11,40% para 11,51%. Para o próximo ano, a projeção passou de 4,57% para 4,55%.