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Negócios

Gestora bilionária global vê risco que impõe cautela no Brasil; veja qual

Com recessão nos EUA e volatilidade política no radar, gestora global mantém pé atrás com o mercado brasileiro

Por Luíza Lanza

27/07/2022 | 3:00 Atualização: 26/07/2022 | 20:34

Para Matt Peron, gerente de portfólio na Janus Henderson, recessão nos EUA teria impacto amplo nos emergentes. (Foto: Divulgação)
Para Matt Peron, gerente de portfólio na Janus Henderson, recessão nos EUA teria impacto amplo nos emergentes. (Foto: Divulgação)

Nesta quarta-feira (27) o Federal Open Market Committee (FOMC) decidirá sobre a trajetória da taxa de juros nos Estados Unidos. O mercado vem, há vários dias, na expectativa para a reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), com bastante receio depois que o CPI (Índice de Preços ao Consumidor) da economia do país subiu 1,3% em junho ante maio.

Leia mais:
  • Moody’s: aperto monetário do Fed deve desacelerar economia dos EUA
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  • FMI: mundo poderá em breve estar à beira de uma recessão global
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A pressão inflacionária nos EUA é a a maior dos últimos 40 anos, como explicamos nesta reportagem, e fez os mais pessimistas precificarem uma alta nos juros de 1 ponto porcentual já nesta reunião. Um patamar de ajuste bastante elevado, levando em conta que a alta de 75 pontos-base (bps) do último encontro do FOMC foi o maior nível de aumento na taxa de juros registrada no país desde 1994.

Relembre os detalhes da reunião de junho, quando a taxa de juros norte-americana foi elevada para o intervalo entre 1,5% e 1,75%.

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Na ocasião, a Janus Henderson Investors, gestora global com cerca de US$ 330 bilhões sob gestão, divulgou uma análise em que duvidava que a alta de 75 bps representasse o pico hawkish (política com tendência de taxas de juros mais altas) da trajetória monetária dos EUA, devido à natureza complexa deste surto de inflação.

Agora, enquanto parte do mercado já precifica uma alta ainda maior, a gestora mantém o palpite: hoje, o Fed deve optar novamente por um ajuste de 75 bps.

O aperto monetário nos Estados Unidos criou um alerta no mercado para a possibilidade de uma recessão econômica por lá. Tratando-se da maior economia do planeta e do maior mercado de investimentos do mundo, uma desaceleração brusca pode gerar efeitos no mercado global. Principalmente nos emergentes, como no Brasil.

“Acreditamos na possibilidade de uma recessão leve e superficial, mas não estamos falando de uma crise severa nos EUA”, destaca Matt Peron, diretor de pesquisa e gerente de portfólio na Janus Henderson. “Mas isso teria um impacto amplamente negativo para mercados emergentes, que em termos de classe de ativos geralmente são mais voláteis em tempos de condições econômicas fracas ou de recessão”, alerta.

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A volatilidade macroeconômica já é sentida no Ibovespa há alguns meses, desde que o Fed iniciou a trajetória de alta dos juros nos Estados Unidos. E nem mesmo a antecipação do Banco Central, que iniciou o aperto monetário por aqui ainda em 2021 e agora vislumbra o fim do ciclo de alta da Selic (taxa básica de juros da economia brasileira), é suficiente para atrair o investimento gringo para o Brasil.

Na Janus Henderson, além de toda a incerteza global, um outro fator tem afastado a alocação de recursos no País: as eleições presidenciais de outubro, que já estão fazendo preço na bolsa.

“Olhando de fora, a bolsa brasileira realmente parece barata e não há dúvida sobre isso. Mas estamos cautelosos com o mercado brasileiro. Tem a dinâmica eleitoral, a incerteza política, e algumas pressões sobre os consumidores que ainda precisamos ver como vai impactar o sistema bancário”, explica Peron.

Ao E-Investidor, o diretor e gerente de portfólio da Janus Henderson comentou as expectativas para a reunião do Fed e os impactos do aperto monetário nos mercados globais, além das perspectivas de investimento no Brasil. Confira:

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E-Investidor – Após a divulgação dos dados do CPI de junho, parte do mercado passou a precificar a possibilidade de uma alta de 1 pp na reunião do FOMC. Qual a expectativa para a decisão?

Matt Peron – A inflação não foi tão benigna quanto esperávamos, então o mercado começou a precificar um Federal Reserve mais agressivo e até potencialmente uma alta de 100 bps. Mas eu acho que foi apenas uma reação exagerada. O nosso palpite é uma alta de 75 bps, pois as expectativas de inflação de longo prazo ainda estão ancoradas. Isso dá ao Fed um pouco de fôlego para dizer ‘ok, conseguimos manter os 75 bps e provavelmente não precisamos de 100 bps’.

No último encontro, a Janus Henderson disse que “duvidava” que a instituição tivesse atingido seu pico hawkish. O quão longe a taxa de juros vai precisar ir para conter o surto de inflação nos Estados Unidos?

Peron – A discussão que fizemos é que ainda há mais espaço para avançar e que não chegamos no patamar terminal para o Fed Funds. Acreditamos que há provavelmente mais um ou dois aumentos por vir, talvez não de 75 bps, antes que o Fed possa fazer uma pausa nas altas. A economia está se sustentando, a demanda dos consumidores ainda está robusta, então há como ir um pouco mais longe com os juros.

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Na sua visão, o aperto monetário vai levar os Estados Unidos a uma recessão?

Peron – Acreditamos que uma recessão leve e superficial é possível e este é provavelmente o nosso melhor cenário. Isso significa desacelerar um pouco a economia, mas não indo para uma recessão completa, uma crise de crédito ou crise bancária. Nosso palpite é uma recessão leve por alguns trimestres, que pode até ser revertida. Mas não estamos falando de uma crise severa nos EUA.

Essa possibilidade tem penalizado os ativos de bolsa, não só nos EUA. De que forma uma recessão impactaria os mercados emergentes?

Peron – De modo geral, isso teria um impacto amplamente negativo para mercados emergentes, que em termos de classe de ativos geralmente são mais voláteis em tempos de condições econômicas fracas ou de recessão.

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Normalmente, queremos entrar e investir nesses mercados quando estamos saindo da recessão, depois que atingimos o fundo do poço. Mas como ainda não chegamos lá a nossa visão geral dos mercados emergentes é mais cautelosa.

No Brasil, o aperto monetário foi iniciado no fim de 2021 e agora há uma expectativa de que o Banco Central esteja perto de encerrar as altas nos juros. Uma recessão nos EUA poderia reverter o cenário por aqui?

Peron – Acho que o Brasil está mais adiantado no ciclo de juros do que nós aqui nos Estados Unidos. E certamente já estamos começando a ver alguns dos impactos na economia brasileira. O PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre no Brasil, por exemplo, foi bastante fraco. Como o Brasil foi o primeiro a iniciar as altas na taxa de juros, é possível que seja um dos os primeiros a tirar o pé do freio. Isso com certeza seria construtivo para os ativos de risco e o mercado de ações brasileiro.

Qual é a perspectiva para os investimentos no mercado de ações do Brasil?

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Peron – Apesar dos meus comentários, estamos cautelosos com o mercado brasileiro. Olhando para o quadro geral, tem a dinâmica eleitoral, a incerteza política e algumas pressões sobre os consumidores que ainda precisamos ver como vai impactar o sistema bancário. Também temos a perspectiva de um crescimento econômico menor para o Brasil.

O mercado brasileiro teve uma alta cíclica, que agora está sendo revertida por causa das taxas de juros globais, que pressiona ativos de risco e commodities, o que é particularmente duro para o Brasil. Neste momento, dado a esses fatores, achamos que o pano de fundo estrutural é negativo.

Muitos dos analistas locais estão dizendo que a bolsa brasileira está barata, com as ações bastante descontadas por causa dessa volatilidade externa. Você concorda com essa análise?

Peron – Olhando de fora, realmente parece barato e não há dúvida sobre isso. Mas se você vai um pouco mais fundo na análise, estamos mais cautelosos porque acreditamos que é um pouco cedo para alocar recursos no Brasil. Ainda há muita incerteza quanto aos ganhos, coisa que, a propósito, também temos nos EUA, onde as estimativas de retorno provavelmente estão muito altas.

Apesar de parecer barata, temos que deixar todos os impactos do aumento de taxas de juros acontecerem na economia e devemos começar a ver isso já nos próximos trimestres. Isso pode gerar alguma volatilidade e criar um ponto de entrada mais interessante para nós.

Qual estratégia de alocação pode proteger os portfólios de investimento durante esse período?

Peron – No momento, achamos que a renda fixa de todos os tipos e os títulos de crédito parecem mais atrativos. Estamos aconselhando os clientes a ficarem defensivos o ano todo, esperando volatilidade, pois ainda não estamos fora de perigo. É hora de começar a investir mais – e temos feito isso com as nossas carteiras – nessas opções.

Ainda é cedo para começar a pensar em ações. A única área que tem chamado a nossa atenção neste momento diz respeito à China e, talvez, às ações asiáticas. É um mercado que também está barato, mas acreditamos que por lá eles já estão saindo da pior parte do ciclo e por isso parece mais interessante.

Pensando no investidor brasileiro que planeja dolarizar parte da carteira, quais mercados oferecem as melhores oportunidades em bolsa hoje?

Peron – Certamente os EUA são um destino de qualidade para ativos, é um porto seguro para os investimentos. Se você é brasileiro, você tem algumas preocupações com o câmbio e por isso é importante ter o dólar como segurança. Dá para investir em ações defensivas dos EUA se quiser, mas certamente crédito nos EUA, principalmente o CLO (obrigação de empréstimo colateralizado) e crédito de alto rendimento também são opções interessantes, com yields (rendimentos) atraentes.

Como vocês estão acompanhando a proximidade das eleições presidenciais no Brasil? Isso gera algum temor quanto à alocação de recursos no País?

Peron – Sim. Eu não sou um especialista no tema, mas as nossas preocupações têm a ver com a incerteza política. No pior dos casos, isso pode gerar um grau de incerteza bastante alto se as eleições forem contestadas ou algo nesse sentido. Mas o cenário base é uma expectativa por gastos fiscais elevados, o que poderia ser potencialmente problemático para o Brasil.

O nosso ponto principal consiste em acompanhar como isso vai se resolver antes de ter uma visão muito construtiva para esse mercado. Esse é outro ponto que, neste momento, nos impede de fazer uma alocação de recursos maior no Brasil.

Quais os principais desafios para os ativos brasileiros na visão da Janus Henderson?

Peron – Eu colocaria a pressão macroeconômica no topo das preocupações. É muito difícil lutar contra um cenário de taxas de juros muito altas, principalmente para o Brasil e para países com esse tipo de perfil de investimento. O macro ainda preocupa mais do que as eleições, porque a situação política pode se resolver em breve. Nós estamos observando como vai ser, mas o macro precisa melhorar.

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