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Colunista

China prefere Lula, mas não se importaria com vitória de Bolsonaro

O governo brasileiro seguirá dependente das exportações para o país asiático

Por Thiago de Aragão

31/08/2022 | 8:04 Atualização: 31/08/2022 | 8:04

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Para Pequim, uma vitória de Lula traria oportunidades de acordos robustos. Foto: Envato Elements
Para Pequim, uma vitória de Lula traria oportunidades de acordos robustos. Foto: Envato Elements

Obviamente, o governo chinês prefere uma vitória de Lula (PT) nas eleições presidenciais deste ano. Mas, falando sério, a eleição no Brasil é a “prioridade número 91” de Xi Jinping, do Partido Comunista Chinês e do próprio governo.

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Em Pequim, seja com uma vitória de Lula, Jair Bolsonaro (PL) ou qualquer um, há a certeza de que o governo brasileiro seguirá tão dependente das exportações para a China que pouca coisa mudará com uma troca de líder do executivo.

Sim, houve um estresse nos últimos três anos com tuítes de membros do governo e da família Bolsonaro contra o embaixador chinês e o governo daquele país. Isso não quer dizer grande coisa, já que, paralelamente a frases no Twitter, o Brasil segue exportando e rezando para exportar mais, recebendo novas empresas chinesas e melhorando a relação no âmbito privado de uma forma bem mais relevante do que esporádicas provocações no âmbito público.

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Durante o governo Lula, a profundidade e a velocidade com as quais as relações entre Brasil e China se envolveram na área comercial foram notáveis. Naturalmente, essa velocidade não preparou o ambiente produtivo brasileiro (principalmente o agrícola) a diversificar a exportação de sua produção, fazendo com que a dependência comercial do Brasil perante a China atingisse níveis alarmantes.

Em 2021, as exportações agrícolas e minerais do Brasil para a China corresponderam a 21,5 % do total, fazendo com que nosso país dependa mais do que nunca da capacidade de compra dos asiáticos.

Essa dependência é pouco discutida aqui. Somos uma das maiores potências agrícolas do mundo, porém dependemos cada vez mais de um único comprador. Uma reunião de alto nível em Pequim sobre diversificação na importação de determinados commodities definiria mais o futuro exportador do país do que qualquer deliberação tomada em Brasília.

Para Pequim, uma vitória de Lula traria oportunidades de acordos mais robustos, além de uma simpatia nos principais fóruns multilaterais do mundo. Com Bolsonaro, a China não teme retaliação alguma e já entendeu que algumas frases de efeito agridem por um lado, mas a dependência brasileira continua e se acentua a cada tuíte.

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O governo chinês crê que Lula pode ter uma abordagem mais amigável à China em temas sensíveis à Xi. Além disso, o próprio Lula teria interesse em revitalizar o moribundo BRICS, visando colocar-se em evidência (e a China adoraria isso). Já com Bolsonaro, se por um lado o presidente brasileiro faz críticas cautelosas contra Pequim, por outro são críticas que não ecoam no mundo.

Ainda durante as eleições presidenciais de 2018, a China já era um dos alvos preferenciais da campanha política de Bolsonaro. Durante a campanha, Bolsonaro disse que “a China não compra no Brasil, ela compra o Brasil”. Com a vitória, a narrativa foi mudando aos poucos, mesmo com várias recaídas ao longo do tempo.

Em outubro de 2019, após dois anos de provocações verbais, Bolsonaro visitou a China e surpreendeu a muitos dos seus apoiadores. Em conversas com Xi Jinping, o presidente convidou empresas chinesas a participarem do leilão de blocos de petróleo no país e afirmou a jornalistas que a China “nem parece um país comunista”.

Para Bolsonaro, essa visita representou uma mudança de 180 graus em sua postura. Enquanto pré-candidato à Presidência da República, ele visitou Taiwan e despertou a ira de representantes do governo chinês. Essa guinada pode ser caracterizada como “pragmatismo”, mas também pode ser vista como reflexo da falta de conhecimento estrutural sobre o nosso maior parceiro comercial.

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A cortesia demonstrada durante a visita de 2019 durou pouco. Com o início da pandemia, Jair Bolsonaro e seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, acusaram a China de ser responsável pela propagação do coronavírus em bate-bocas frequentes pelas redes sociais com o embaixador chinês Yang Wanming. Enquanto Eduardo fazia analogias com a série “Chernobyl”, sugerindo que o governo chinês estava escondendo informações sobre a origem do coronavírus, o embaixador respondia que Bolsonaro e família contraíram “vírus mental” durante uma visita ao ex-presidente americano Donald Trump na Flórida. Wanming prosseguiu dizendo que as palavras de Eduardo eram “insultos maléficos” contra seu país.

Mesmo com todo esse bate boca ao longo de 2020 e início de 2021, a pandemia forçou tanto o Brasil quanto a China a priorizarem as relações bilaterais. A demora do governo brasileiro em comprar vacinas fez com que a produção da Coronavac (da farmacêutica chinesa Sinovac) em São Paulo tivesse de ser adaptada para fornecer doses para todo o país.

Bolsonaro teve de amenizar sua relação com a China e, no fim de janeiro de 2021, em uma ligação a Xi Jinping, acertou a importação de novos insumos para ampliar a produção do Coronavac para além do planejado.

Além da vacina, o governo se viu envolvido em outra situação tensa em relação à China. Com a decisão de realizar um leilão para as linhas de frequência de banda larga para o 5G, a pergunta que surgiu foi: a Huawei poderá se apresentar como uma fornecedora?

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O governo americano, durante o mandato de Donald Trump, foi muito explícito em alertar diversos países no mundo sobre os riscos de utilizar o kit 5G da Huawei. O ponto central era a ausência de segurança de dados e a possibilidade de um backdoor no sistema que facilitaria a coleta de informações do usuário. Após a realização de análises internas, os governos de Reino Unido, Alemanha, Suécia entre outros decidiram pela não autorização da Huawei em seus leilões de 5G.

Conforme a dependência brasileira pelos insumos da vacina contra o coronavírus aumentava, além da própria situação de dependência comercial, Bolsonaro preferiu apoiar a manutenção da Huawei como provedora e não gerar mais um potencial problema diplomático com seu maior parceiro comercial.

Bolsonaro foi eleito com um apoio muito forte dos ruralistas. A bancada do agronegócio no Congresso Nacional se coloca fortemente ao seu lado em diversas pautas. Por outro lado, as mesmas lideranças ruralistas buscam e pressionam Bolsonaro para amenizar a narrativa anti-China de forma a não prejudicar suas exportações.

A narrativa anticomunista é eleitoralmente importante para Bolsonaro. Tendo Lula como seu principal antagonista, Bolsonaro precisa manter a “ameaça comunista” como algo factível para mobilizar sua base de apoio. Agora, Bolsonaro deverá focalizar mais seus ataques em Lula, utilizando países latino-americanos como exemplo, evitando colocar a China como um alvo tão evidente como foi em 2018.

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