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Após 15 anos, a Apple prepara sua separação da Intel

Empresa está próxima de anunciar a fabricação de seus próprios chips

Por E-Investidor

22/06/2020 | 12:44 Atualização: 22/06/2020 | 12:58

Steve Jobs apresenta, em 2006, os avanços de um processador Intel para o Mini Mac (Foto: Lou Dematteis/Reuters)
Steve Jobs apresenta, em 2006, os avanços de um processador Intel para o Mini Mac (Foto: Lou Dematteis/Reuters)

(Don Clark e Jack Nicas/NYT News Service) – O Vale do Silício está se preparando para o fim esperado de uma longa relação entre Apple e Intel. É a quebra de uma das parcerias mais influentes da indústria de tecnologia e um sinal de que a Apple quer ter mais controle de como seus produtos são construídos.

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A Apple trabalha há anos no desenvolvimento de chips para substituir os microprocessadores Intel usados nos computadores Mac. Segundo cinco pessoas com conhecimento desse esforço, que não estavam autorizadas a falar, a Apple pode anunciar seus planos no fim de uma conferência da empresa para desenvolvedores na segunda-feira (22), onde deve apresentar computadores já com os novos chips que chegarão no próximo ano.

A decisão da Apple é uma indicação do crescente poder das maiores empresas de tecnologia de expandir suas habilidades e reduzir sua dependência dos principais parceiros que prestam serviços há anos – mesmo quando concorrentes menores e a economia global lutam contra a pandemia do coronavírus.

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O Facebook, por exemplo, está investindo bilhões de dólares em um dos aplicativos de crescimento mais rápido da Indonésia, um gigante das telecomunicações na Índia e um cabo de fibra ótica submarina na África. A Amazon construiu sua própria frota de aviões de carga e caminhões de entrega. E o Google e a Apple continuam comprando startups para expandir seus impérios.

A Taiwan Semiconductor Manufacturing, parceira que a Apple usa para criar componentes projetados para iPhones e iPads, deverá fabricar os chips para o Mac em fábricas na Ásia – um acordo muito parecido com o uso da Foxconn pela Apple para montar iPhones.

Os caminhos da Apple

Desde 2005, os Macs usam efetivamente os mesmos chips Intel que a maioria dos PCs. Criar seus próprios processadores daria à Apple ainda mais controle sobre o funcionamento dos computadores Mac. A Apple sempre projetou os chips usados ​​em iPhones e iPads, adicionando recursos para personalizar designs licenciados pela Arm, uma empresa de semicondutores de propriedade do conglomerado japonês SoftBank. Os próximos chips para Mac da Apple também devem contar com a tecnologia Arm, melhorando a compatibilidade com seus dispositivos móveis.

A Apple criou uma grande equipe de design de chips, após a aquisição de uma startup de 150 funcionários, a PA Semi, em 2008. Um grande número deles já trabalhou na Intel, incluindo Johny Srouji, que se reporta diretamente ao CEO da Apple, Tim Cook.

A decisão da Apple seria um golpe simbólico para a Intel, especialmente quando oficiais civis e militares estão preocupados com o enfraquecimento da liderança dos EUA na fabricação de chips. Eles consideram esse processo crucial para a capacidade do país de manter uma vantagem sobre a China. A legislação introduzida no Congresso na semana passada, com raro acordo bipartidário, canalizaria dezenas de bilhões de dólares para reforçar a pesquisa e a fabricação de semicondutores pelos EUA.

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A Intel é, há muito tempo, a pioneira nos negócios de semicondutores, particularmente nos complexos processos de fabricação que transformam pastilhas de silício em chips que alimentam computadores, smartphones, carros e dispositivos de consumo.

O impacto financeiro dessa mudança no balanço da Intel seria pequeno, pelo menos a curto prazo. A Intel vende à Apple cerca de US$ 3,4 bilhões em chips a cada ano, de acordo com C.J. Muse, analista da Evercore. Isso representa menos de 5% das vendas anuais da Intel. Muse prevê que o golpe seria mais próximo da metade, já que a Apple pode mudar os chips em apenas alguns modelos de Mac. A Apple vende quase 20 milhões de Macs por ano.

Mas os efeitos a longo prazo ainda podem ser graves para a Intel. As elevadas margens de lucro da fabricante de chips estão ligadas ao seu histórico de entrega dos mais poderosos mecanismos de computação do mercado, principalmente para laptops e servidores. Mas a Intel nunca se deu bem em vender chips para produtos de tecnologia mais recentes, como smartphones e tablets.

O futuro já não é tão presente

A última transição de chips da Apple para Macs, em 2005, foi vista como um passo importante no retorno de longo prazo orquestrado por Steve Jobs, um dos fundadores da empresa, além de uma grande vitória para a Intel. Os Macs dependiam há muito de um design, chamado PowerPC, que era uma colaboração entre Apple, Motorola e IBM. Mas Jobs apostava que a Intel podia fornecer um desempenho muito mais rápido.

Esse foi prejudicado por notícias preocupantes vindas das fábricas da Intel. Grande parte do sucesso da empresa em computadores decorre de sua história de embalar mais transistores em cada quadrado de silício, o que permite que os chips continuem realizando mais tarefas de computação a um custo menor.

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Mas a Intel tropeçou muito nessa corrida de miniaturização em todo o setor. O mais recente processo da Intel para fabricar chips, que antes era esperado em 2015, não entrou em produção em grande volume até 2019. O atraso ajudou a Taiwan Semiconductor e a Samsung Electronics, que produzem chips projetados para várias empresas. Os concorrentes exploraram o atraso da Intel para assumir a liderança em tecnologia.

“A Intel ficou para trás em 12 meses, talvez 18 meses”, disse Handel Jones, executivo-chefe da International Business Strategies, que oferece serviços de consultoria para a indústria de chips.

A Apple ficou preocupada com o tropeço na produção, segundo três pessoas familiarizadas com a situação, que não podem ter os nomes revelados. A Intel também teve uma demanda mais forte do que o esperado por outros tipos de chips, causando escassez de produção, algo que prejudicou as vendas de alguns fabricantes de PC em 2019. Essa combinação manchou ainda mais a imagem da Intel como um produtor confiável.

Nasce uma nova rivalidade?

Robert Swan, CEO da Intel, prometeu fazer as alterações necessárias para recuperar a liderança em tecnologia e impedir a escassez de produtos. Mas se a Apple conseguir oferecer aos Macs seus próprios chips (que parecem notavelmente superiores aos da Intel, disseram analistas e executivos do setor), outros fabricantes de PCs poderão fazer essa mesma transição para chips de rivais como a Advanced Micro Devices (AMD) ou até começar a projetar seus próprios chips, embora isso levaria anos. “Acho que isso poderia inspirar outras empresas a olhar para processadores que não são da Intel”, diz Patrick Moorhead, analista da Moor Insights & Strategy. “Em termos de reputação, isso não é uma coisa boa para a Intel.”

A Microsoft, parceira de longa data da Intel, já vende alguns laptops com chips da Arm, da Qualcomm, embora analistas tenham dito que seu desempenho seja inferior ao dos modelos equipados com a tecnologia Intel. Se essa situação mudar, acrescentam, Apple e Intel podem se tornar rivais, usando seu pesado marketing para confrontar os avanços técnicos umas das outras. Outra tendência que facilita a decisão da Apple em promover a mudança é o uso crescente de software em nuvem no lugar de instalar e executar nos hardwares dos PCs.

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Ainda assim, os Macs, em particular, são pilares para certas profissões criativas, como animação e edição de filmes, e os desenvolvedores desses aplicativos terão que modificar os programas Mac para se adaptar aos novos chips da Apple. Isso pode levar a um atraso em alguns softwares que trabalham para os novos Macs quando eles são lançados, disse Jeff Johnson, desenvolvedor de Mac em Madison, Wisconsin. “O software profissional é o mais difícil e mais lento para se fazer grandes alterações, então eles podem não fica prontos no primeiro dia”, diz ele. “Ou seja, os novos Macs podem ter alguns problemas fora do comum.”

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