• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Colunista

A importância da educação digital na prevenção aos golpes bancários

A criação de uma cultura de proteção de dados no Brasil por meio da educação digital pode prevenir golpes

Por Adriano Volpini

11/10/2022 | 7:59 Atualização: 11/10/2022 | 7:59

Receba esta Coluna no seu e-mail
A educação digital é a melhor maneira de se proteger no ambiente cibernético | Foto: Envato Elements
A educação digital é a melhor maneira de se proteger no ambiente cibernético | Foto: Envato Elements

Por Adriano Volpini – O mundo digital é uma rua movimentada, muitas vezes escura, com becos e sombras. Qualquer pessoa que anda em um local assim no mundo real sabe, conscientemente e até inconscientemente, que precisa ter cuidado, não caminhar com a carteira exposta, não falar com estranhos e estar sempre alerta. Ali sabem o que fazer e o que não fazer. No ciberespaço deveria ser a mesma coisa: cautela, atenção e proteção permanente.

Leia mais:
  • Senacon investigará 23 bancos por possível fraude em cartões de crédito
  • CVM vê fraude em operações
  • Com eleições no radar, investidor estrangeiro volta para a B3?
Cotações
17/11/2025 8h20 (delay 15min)
Câmbio
17/11/2025 8h20 (delay 15min)

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Mas a população ainda tem um comportamento de segurança no mundo digital diferente do que adota no mundo físico, onde as pessoas já se acostumaram a tomar cuidado. Atualmente, é no espaço virtual onde ocorre a maior parte dos crimes de fraudes e golpes contra clientes bancários. E com a crescente digitalização do mundo, os criminosos têm aproveitado o crescimento exponencial das operações digitais para agir.

Mais de 70% dos golpes hoje estão vinculados à manipulação psicológica do cliente para que ele forneça informações confidenciais, como senhas e números de cartões para os criminosos, ou faça transações em favor das quadrilhas.

Publicidade

Esses golpes utilizam a mesma abordagem de ações criminosas praticadas há anos, porém fora do ambiente digital. Basta pensar nos golpes comuns no passado, quando alguém encontrava um anúncio no jornal e acreditava que compraria um carro de um funcionário de uma montadora pela metade do preço. A vítima só descobria a fraude quando seguia para retirar o carro na porta da montadora e depois de fazer o pagamento antecipado.

Outro caso comum era o golpe do bilhete premiado, quando a vítima era abordada na rua ou numa fila bancária com a oportunidade única de comprar um bilhete premiado. Devido a uma suposta dificuldade para o ganhador resgatar o prêmio, a vítima era informada que poderia fazer a compra do bilhete por 10% ou menos do prêmio. O bilhete, claro, é falso.

A abordagem dos criminosos, no entanto, se tornou muito similar no ambiente digital. Porém, com a facilidade para os golpistas encontrarem as pessoas que ficarão tentadas com as falsas ofertas, que se renderão a um pedido de ajuda ou que acreditarão quando o golpista se passar por outra pessoa. O criminoso se vale da assimetria de informação e o descuido, a confiança, a ingenuidade ou a ganância da pessoa que ele aborda.

O Brasil é conhecido mundialmente por seu papel de vanguarda em tecnologia bancária e por ser precursor em várias soluções que facilitaram o acesso de milhões de brasileiros ao sistema financeiro. É caso do chip nos cartões, implantações pioneiras da internet e mobile banking, a reestruturação no pagamento de boletos online e, mais recentemente, a criação do Pix.

Publicidade

Do mesmo modo também se tornou globalmente reconhecido por oferecer um sistema robusto de segurança para que seus clientes façam todas as operações bancárias do dia a dia com comodidade e tranquilidade.

São avanços frutos de dezenas de bilhões de reais investidos em tecnologia ao longo de décadas e que neste ano deverão atingir R$ 35,5 bilhões, sendo que historicamente cerca de 10% deste montante vai para a cibersegurança.

O cliente bancário conta com o que há de mais moderno em relação à segurança cibernética e prevenção a fraudes, como mensagens criptografadas, autenticação biométrica e tokenização. As empresas financeiras usam métodos e tecnologias como big data, analytics e inteligência artificial em processos de prevenção de riscos continuamente aprimorados, considerando os avanços tecnológicos e as mudanças no ambiente de riscos.

Tanta segurança faz com que o fraudador brasileiro se volte para o cliente final e trafegue nessas ruas lotadas e traiçoeiras para cometer crimes. Técnicas como a do phishing, ou pescaria digital, usam e-mails, SMS, mensagens em aplicativos, posts em redes sociais e páginas falsas na internet para induzir o usuário a revelar senhas e dados pessoais. Os artifícios são inúmeros, como mensagens que afirmam que a conta do cliente está irregular, ou o cartão ultrapassou o limite ou ainda a necessidade da atualização de token.

Publicidade

Entre os golpes está o da falsa central de atendimento, quando o criminoso entra em contato com a vítima se passando por um suposto funcionário do banco ou empresa com a qual ela tem um relacionamento ativo. Informa que sua conta foi invadida, clonada ou outro problema qualquer e, a partir daí, solicita os dados pessoais e financeiros da vítima para fazer transações financeiras indevidas, sob o argumento de estornar as transações ou proteger os recursos em contas de segurança.

Também existe o golpe do falso motoboy, que começa com uma ligação de um suposto funcionário de banco. O criminoso informa que houve uma transação não autorizada na conta do cliente e então solicita a senha, pede que o cartão seja cortado, sem danificar o chip, alegando que o mesmo precisa passar por uma perícia. Em seguida, diz que o cartão será retirado na casa do cliente. Com o chip intacto, os fraudadores podem utilizá-lo para fazer transações e roubar o dinheiro da vítima.

Atualmente, está nos holofotes o golpe do Acesso Remoto, também conhecido como Golpe da Mão Fantasma. O criminoso começa com a abordagem usada no golpe do falso funcionário de banco, ganha a confiança do cliente e diz que enviará um link para a instalação de um aplicativo para solucionar um problema inexistente na conta bancária. Com app instalado, ele terá acesso a todos os dados do celular. A partir daí, revira o aparelho atrás de senhas armazenadas pelos próprios usuários em aplicativos, sites, blocos de notas, e-mails e em programas de mensagens.

Os bancos nunca ligam para o cliente pedindo para que ele instale algum tipo de aplicativo em seu celular. Repito: nunca ligam. Também nunca pedem senha nem o número do cartão ou solicitam para que o usuário faça uma transferência ou qualquer tipo de pagamento para supostamente regularizar um problema na conta. Tampouco informam ao cliente que um portador irá em sua casa para retirar o cartão.

Publicidade

O ciberespaço é traiçoeiro. Por isso, é importante que o cliente esteja atento, como se estivesse na rua. A melhor maneira de combater esses engenheiros sociais é que o usuário reconheça as atitudes e os contatos suspeitos, e isso só é possível por meio da educação digital. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e seus associados têm investido constantemente na comunicação com a população em geral com campanhas frequentes para orientar o cliente.

Pare e Pense: Pode ser Golpe. Esse é o mote da campanha que relançamos no início do mês de setembro para auxiliar na educação digital da população e prevenir fraudes. São informações para que clientes bancários se protejam de golpes. Por meio de vídeos, conteúdos para mídia online, redes sociais com animações didáticas e explicativas, ações com influenciadores e ações de merchandising nas principais emissoras de TVs aberta do País, queremos orientar sobre como se prevenir dos crimes virtuais que tanto dão dor de cabeça aos consumidores e geram prejuízos financeiros.

A tradicional Semana da Segurança Digital, em outubro, alinha o setor bancário brasileiro a ações similares desenvolvidas tanto nos Estados Unidos desde 2003, como na Europa, desde 2012. Nela envolvemos vários setores da economia com ações de comunicação para contribuir com o uso seguro da internet. E pela Febabran, a comunicação contra crimes e golpes prossegue de forma ininterrupta por meio de um site antifraudes.

É essencial criar uma forte cultura de proteção de dados no Brasil e ações de conscientização são fundamentais para fomentar a educação digital em nosso País. Andar pelo ciberespaço não é perigoso, se estivermos atentos e protegidos.

Publicidade


*Adriano Volpini é diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da FEBRABAN e diretor de Segurança Corporativa do Itaú-Unibanco

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • banco
  • Cartão de crédito
  • Educação Financeira
  • febra
  • internet banking
  • Segurança digital

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Como montar uma carteira de fundos imobiliários equilibrada entre FIIs de tijolo e papel

  • 2

    Quanto uma pessoa precisa juntar para se aposentar? Veja como chegar lá

  • 3

    Ibovespa hoje: MBRF (MBRF3) salta mais de 11% no dia e 33% na semana; Yduqs (YDUQ3) tomba

  • 4

    Nubank surpreende com lucro robusto e desempenho superior aos bancos tradicionais: a análise dos resultados do 3T25

  • 5

    ‘Show de horrores’ na B3: conheça ações que, assim como a Hapvida, tombaram mais de 40% em um único pregão

Publicidade

Quer ler as Colunas de Espaço do Especialista em primeira mão? Cadastre-se e receba na sua caixa de entrada

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Cadastre-se e receba Coluna por e-mail

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Inscrição feita com sucesso

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Famílias podem financiar casas mais caras do Minha Casa, Minha Vida; entenda
Logo E-Investidor
Famílias podem financiar casas mais caras do Minha Casa, Minha Vida; entenda
Imagem principal sobre o FGTS Rio Bonito do Iguaçu: quem pode solicitar?
Logo E-Investidor
FGTS Rio Bonito do Iguaçu: quem pode solicitar?
Imagem principal sobre o Como montar uma reserva de emergência para o seu pet em 2025
Logo E-Investidor
Como montar uma reserva de emergência para o seu pet em 2025
Imagem principal sobre o Fies: quem pode aderir à renegociação?
Logo E-Investidor
Fies: quem pode aderir à renegociação?
Imagem principal sobre o Bolsa Família: beneficiários têm até dezembro para fazer acompanhamento em saúde; veja onde
Logo E-Investidor
Bolsa Família: beneficiários têm até dezembro para fazer acompanhamento em saúde; veja onde
Imagem principal sobre o Detran-SP: o que é a LIVE – Liberação Instantânea de Veículos
Logo E-Investidor
Detran-SP: o que é a LIVE – Liberação Instantânea de Veículos
Imagem principal sobre o INSS: veja como pedir a devolução de descontos no novo prazo
Logo E-Investidor
INSS: veja como pedir a devolução de descontos no novo prazo
Imagem principal sobre o INSS: aposentados têm novo prazo para pedir devolução de descontos
Logo E-Investidor
INSS: aposentados têm novo prazo para pedir devolução de descontos
Últimas: Colunas
A distorção inconstitucional do IRPF mínimo sobre doações
Samir Choaib
A distorção inconstitucional do IRPF mínimo sobre doações

A inclusão de doações da parte não legítima na base de cálculo do imposto mínimo é um desvio conceitual que ameaça a lógica do sistema tributário brasileiro e acende o alerta para distorções e excessos na busca por arrecadação

16/11/2025 | 12h00 | Por Samir Choaib
Fadiga de IA e o doping corporativo: quando eficiência vira exaustão
Ana Paula Hornos
Fadiga de IA e o doping corporativo: quando eficiência vira exaustão

A era da inteligência artificial trouxe pressa, padronização e um novo tipo de cansaço que ameaça a autenticidade humana e empresarial

15/11/2025 | 12h00 | Por Ana Paula Hornos
O Brasil na COP30: se não for protagonista, será fornecedor de risco
Fabrizio Gueratto
O Brasil na COP30: se não for protagonista, será fornecedor de risco

Conferência global em Belém consolida a transição climática como variável financeira e força investidores a recalibrar portfólios diante do novo custo do carbono

13/11/2025 | 14h54 | Por Fabrizio Gueratto
O que esperar dos juros americanos em 2026 e como isso pressiona o câmbio nos países emergentes
Einar Rivero
O que esperar dos juros americanos em 2026 e como isso pressiona o câmbio nos países emergentes

Paralisação do governo americano interrompe divulgação de indicadores e deixa o Federal Reserve sem bússola para definir o rumo da taxa básica

12/11/2025 | 14h00 | Por Einar Rivero

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador