O clima no exterior é de cautela e as bolsas globais dão sequência ao movimento negativo, penalizadas pelo recuo de 2% nos preços do petróleo refletindo os temores relacionados à demanda chinesa, em meio a novos bloqueios e restrições causados pela política do Covid zero. Segundo notícias locais, cidades chinesas estão voltando a impor novos bloqueios e restrições a viagens depois que o número de novos casos diário de Covid-19 triplicou durante o Dia da China.
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Nos demais mercados, os juros dos treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) e o dólar sobem, enquanto os investidores aguardam novos discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) e focam na reunião emergencial do G7 (grupo dos países mais industrializados do mundo) para discutir a escalada nas tensões da guerra na Ucrânia e possíveis novas sanções contra a Rússia. Ainda no exterior, acontece a reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial.
No Brasil, as atenções se voltam para a leitura do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro, cuja mediana das estimativas prevê novo recuo de 0,32% na margem. Para os mercados, o clima mais negativo no exterior pode pesar na abertura do Ibovespa, embora uma eventual leitura mais benigna da inflação possa levar a um ajuste para baixo na curva de juros.
Agenda econômica (11/10)
Brasil: Destaque para a leitura do IPCA de setembro, às 9h00. Para o indicador, a mediana das estimativas prevê queda de 0,32%, que se confirmado será a terceira deflação seguida.
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EUA: Com agenda de indicadores vazia, os investidores vão monitorar declarações de dois dirigentes do Fed.