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Mercado

Taurus: com Lula eleito, o que fazer com ações da fabricante de armas?

Expectativa de “revogaço” de decretos existe; especialistas comentam como isso vai afetar a fabricante de armas

Por Luíza Lanza

10/11/2022 | 4:32 Atualização: 10/11/2022 | 7:49

A brasileira de armamentos Taurus é uma das maiores fabricantes de armas no mundo. (Foto: Diego Vara/Reuters)
A brasileira de armamentos Taurus é uma das maiores fabricantes de armas no mundo. (Foto: Diego Vara/Reuters)

“É hora de baixar as armas que jamais deveriam ter sido empunhadas”. A frase dita no primeiro discurso do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após o anúncio de que ele será chefe do Executivo pela terceira vez deixou o mercado com o pé atrás com as ações da fabricante de armas de fogo Taurus.

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Na segunda-feira (31) após o 2º turno, os papéis TASA3 (ação ordinária) e TASA4 (ação preferencial) caíram 6,96% e 4,67% respectivamente, penalizados pela expectativa de que a nova gestão possa revogar algumas das mais de 40 normas que facilitaram o acesso a armas no governo Jair Bolsonaro.

A perspectiva mais negativa pode ter feito alguns investidores se questionarem se havia chegado a hora de realizar lucros e desmontar posições em papéis que foram impulsionados pela vitória do atual presidente em 2018 e continuaram a performar bem desde então.

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Um levantamento feito por Einar Rivero, do TradeMap, a pedido do E-Investidor, mostra que no intervalo entre o dia 31 de outubro de 2018, quando Bolsonaro foi eleito, até a última terça-feira (8), as ações da Taurus mais do que dobraram de valor. A TASA3 subiu 245,3% no período, enquanto a TASA4 teve alta de 284,0%.

Mas, segundo analistas, o desempenho positivo das ações da Taurus nos anos de governo Bolsonaro tem muito pouco a ver com a afinidade do presidente com a pauta armamentista. Por isso o papel deve ser pouco afetado, mesmo que Lula decida revogar as medidas que facilitaram o acesso a armas.

“O que houve na verdade foi uma relativa coincidência”, diz Marco Saravalle, analista CNPI e sócio-fundador da Sara Invest e BM&C. “A discussão política pode até impactar no desempenho dos papéis na bolsa, mas em termos de fundamentos da companhia há uma relação bem menor do que se imagina”.

Nos últimos anos, a companhia passou por um turnaround – termo utilizado no mercado financeiro para processos de reorganização nas empresas que recuperam suas capacidades de gerar valor. Negociou dívidas, melhorou as operações e ficou mais eficiente. “A forte recuperação das ações da Taurus aconteceu em função do turnaround que eles passaram. Apenas coincidiu com o período do governo Bolsonaro”, diz Jader Lazarini, analista CNPI do TradeMap.

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Outro fator que ajudou a companhia no período é a sua forte dependência do mercado americano. Lazarini explica que, no primeiro semestre de 2022, as vendas nos Estados Unidos foram responsáveis por cerca de 64,2% das receitas da companhia, enquanto o Brasil representava perto de 29,4%. E conseguiram surfar na demanda aquecida no exterior entre 2020 e 2021.

Por isso, os analistas não acreditam que mesmo que Lula faça um “revogaço” das medidas armamentistas, os resultados da Taurus não sejam tão impactados. “Lógico que pode haver um estranhamento inicial do mercado frente à tese da empresa, porque o governo federal vai ser contrário ao armamento. Mas de forma prática isso não impacta tanto”, afirma Lazarini.

Se a vitória de Lula não deve causar mudanças estruturais nessa tese de investimentos, por outro lado, o cenário macroeconômico dos Estados Unidos precisa ficar no radar. Por lá, o aumento da taxa de juros como forma de combater a inflação alta fez o mercado esperar uma recessão para 2023.

O próprio balanço do 3T22 divulgado pela companhia armamentista nesta quarta-feira (9) já dá indícios de como isso poderá impactar – e já está impactando – as receitas. No trimestre, o lucro da Taurus foi 38% menor do que o registrado no mesmo período de 2021. “Boa parte do pessimismo associado à empresa hoje é devido à demanda no mercado norte-americano. Monitorar isso é muito mais importante do que se o Brasil vai dificultar ou não o acesso a armas”, pontua Gustavo Pazos, analista da Warren.

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Mas, mesmo que a perspectiva de curto prazo seja mais conturbada, o analista não acha que a questão macroeconômica deva afastar investidores dessas ações.

Pazos destaca que é preciso olhar a redução da demanda com cautela, entendendo que trata-se de uma redução da compra de armas, e não de uma queda no interesse pelo armamento; o que seria mais preocupante no longo prazo. “Os EUA continuam com um número alto de pessoas buscando a permissão de portar armas, mas a demanda por armas caiu. Isso é um sinal da inflação apertando o bolso das pessoas”, diz.

Na visão do analista da Warren, “todo o resto” está funcionando bem na empresa, o que deve permitir que os resultados se recuperem assim que houver uma virada no cenário macro. “Apesar de fracos, os resultados ainda estão muito acima das médias históricas da companhia, dado essa melhoria toda dos últimos anos. O fato é que os acionistas vão receber menos dividendos em um futuro próximo, mas isso não compromete dividendos mais gordos no longo prazo”, explica Pazos. “Eu não sairia do case agora, enxergaria na verdade como oportunidade”.

Jader Lazarini, do TradeMap, concorda que não faz sentido desmontar as posições agora. Seja por política, seja pela macroeconômica. “O cenário de curto e médio prazo é difícil, mas a empresa está barata”.

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