O que este conteúdo fez por você?
- Os mercados no exterior começam julho e o segundo semestre em alerta por um possível atraso na recuperação da economia global devido a uma segunda onda da Covid-19 nos Estados Unidos
- A esperança com o avanço na produção de uma vacina contra o coronavírus animou os pregões dos mercados acionários globais pela manhã
- No início da tarde, o Ibovespa negociava ao redor de 96.450 pontos, com alta de 1,5%, volátil e acompanhando a tendência das bolsas nos EUA
Os mercados no exterior começam julho e o segundo semestre em alerta por um possível atraso na recuperação da economia global devido a uma segunda onda da Covid-19 nos Estados Unidos, após os robustos ganhos das bolsas americanas no segundo trimestre de 2020.
Leia também
Entretanto, o movimento de realização de lucros é limitado em meio a novos dados positivos de manufatura chinesa e alemã e após o Federal Reserve renovar a promessa de usar os programas de emergência, de forma agressiva, para garantir recuperação.
As bolsas na Ásia fecharam mistas, com algumas sendo favorecidas pelo dado de manufatura mostrando que a China está aos poucos superando o choque da pandemia do novo Coronavírus.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
A esperança com o avanço na produção de uma vacina contra o coronavírus animou os pregões dos mercados acionários globais pela manhã, amparados também por indicadores econômicos melhores, principalmente pela criação de empregos no setor privado dos Estados Unidos. Aliado a isto, a divulgação do dado do PMI industrial americano, a 49,8 em junho, bem próximo de romper os 50 pontos, que indica a expansão da economia também teve uma leitura positiva pelos investidores. Próximo de 12:30 hs as bolsas americanas mostravam direções divergentes, com o índice Nasdaq com viés mais positivo.
Na Europa, o otimismo dos investidores era mais comedido, de forma que alguns índices de Bolsa ainda realizavam lucros, indicando certo desconforto certo com o avanço do coronavírus e seus impactos sobre a recuperação, ainda em estágio inicial.
No mercado de commodities, o petróleo também registra alta, com o barril do WTI para agosto em US$ 39,53, enquanto o do Brent para setembro avançava para US$ 41,71, após o American Petroleum Institute (API) estimar no fim da tarde de ontem que o volume de petróleo bruto estocado nos EUA sofreu forte queda de 8,2 milhões de barris na última semana.
No Brasil, dólar à vista começa julho em baixa, após subir mais de 35% no primeiro semestre do ano. Os dados positivos do setor de manufatura mundial foram bem recebidos pelos investidores. Ao final da manhã, o dólar à vista era negociado a R$ 5,36. Avanços em testes de vacina contra a covid-19 trouxeram otimismo também aos investidores domésticos, que iniciaram julho com apetite ao risco na B3.
Publicidade
No início da tarde, o Ibovespa negociava ao redor de 96.450 pontos, com alta de 1,5%, volátil e acompanhando a tendência das bolsas nos EUA. Entre as maiores quedas do Ibovespa estavam as ações do IRB Brasil, após o noticiário recente acerca do resultado do primeiro trimestre/20 e da notícia de que irá propor pagar aos acionistas dividendos complementares. Já entre os destaques de alta, temos as ações da Cielo e da Cirela.