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- No fechamento de mercado de quinta-feira (09), os ativos da companhia caíam 7,17%, a US$ 2,46
- O Bradesco fechou o quarto trimestre de 2022 com lucro líquido recorrente de R$ 1,595 bilhão, uma queda de 75,9% em relação ao mesmo período de 2021
Os American Depositary Receipts (ADRs, na sigla em inglês) do Bradesco (BBDC4) despencaram na Bolsa de Nova York após os resultados do quarto trimestre de 2022 do banco. No fechamento de mercado de quinta-feira (09), ADRs – recibos de ações da companhia brasileira negociados na Bolsa nos Estados Unidos – caíam 7,17%, a US$ 2,46, às 20h25 (horário de Brasília).
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O Bradesco fechou o quarto trimestre de 2022 com lucro líquido recorrente de R$ 1,595 bilhão, uma queda de 75,9% em relação ao mesmo período de 2021, e de 69,5% em relação ao trimestre imediatamente anterior. O resultado do banco foi fortemente afetado por um cliente de atacado, que não teve o nome citado, mas tudo dá a entender que seja a Americanas (AMER3).
“Com os recentes eventos envolvendo um cliente large corporate (grande corporação) específico, ocorridos no início de 2023, a administração reavaliou os riscos inerentes e, de forma prudencial, provisionou 100% da operação, afetando o lucro do quarto trimestre de 2022”, afirmou o banco. De acordo com o Bradesco, o crédito junto a esse cliente era de R$ 4,9 bilhões.
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O Bradesco é o banco com a maior exposição absoluta à Americanas. Veja aqui a relação de todos eles.
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O resultado operacional do Bradesco no trimestre ficou negativo em R$ 99 milhões. No ano anterior ficou positivo em R$ 10,283 bilhões.