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FGV: Confiança da construção sobe após 4 meses de queda

Índice atingiu 94,4 pontos, com alta de 0,8 pontos

FGV: Confiança da construção sobe após 4 meses de queda
Foto: Envato Elements

O Índice de Confiança da Construção (ICST) subiu 0,8 ponto em fevereiro, após quatro meses consecutivos de queda, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na sexta-feira (24). Com o resultado, o índice atingiu 94,4 pontos. Em médias móveis trimestrais, o ICST caiu 0,4 ponto.

“Depois de quatro quedas consecutivas, as expectativas voltaram a melhorar, impulsionadas pela perspectiva de melhora da demanda nos próximos meses”, afirma a coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo, em nota.

Ela avalia que o pessimismo que contaminou o setor desde outubro diminuiu significativamente em fevereiro, em um movimento liderado pelo segmento de Edificações, que reagiu de forma positiva ao anúncio de retomada do Programa Minha Casa Minha Vida.

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Castelo, porém, destaca que pelo terceiro mês consecutivo, o revés na carteira de contratos afetou a percepção sobre a situação atual das empresas, indicando um arrefecimento do crescimento dos negócios. “O Indicador de Evolução Recente da Atividade, que atingiu um pico em novembro do ano passado, caiu para baixo do nível de neutralidade desde janeiro. O que enseja o questionamento se o atual ciclo de crescimento teria se esgotado.”

Nas aberturas de fevereiro, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) recuou 1,7 ponto, para 93,4 pontos, o menor nível desde maio (92,5). O indicador da situação atual dos negócios recuou 1,5 ponto, para 91,7, e o indicador de volume de carteira de contratos contraiu 1,7 ponto, para 95,3.

O Índice de Expectativas (IE-CST), por sua vez, avançou 3,4 pontos, para 95,6 pontos, maior nível desde outubro (103,2), com avanço da demanda prevista de 4,0 pontos, para 97,4, e da tendência dos negócios, de 2,5 pontos, para 93,7.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci), por outro lado, caiu 1,2 ponto porcentual, a 77,7%. Nas aberturas, o Nuci de Mão de Obra caiu 1,4 pp, a 79,0%, e o Nuci de Máquinas e Equipamentos subiu 0,1 pp, a 71,9%.

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