A caderneta de poupança teve novo mês de saques em fevereiro, após ter registrado em janeiro o maior volume de perdas de recursos da série histórica da aplicação, iniciada em 1995.
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Dados divulgados hoje pelo Banco Central mostram que as retiradas superaram as aplicações em R$ 11,515 bilhões no mês passado, em um contexto de juros elevados, economia com ritmo fraco de crescimento, inflação e aumento do endividamento da população.
Em janeiro, houve saques líquidos de R$ 33,6 bilhões, valor que superou o recorde de retiradas anterior, registrado em agosto de 2022, que somou R$ 22 bilhões. Já no ano fechado de 2022, a captação líquida foi negativa em R$ 103 bilhões, o pior volume da história da poupança.
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Em fevereiro foram aplicados na poupança R$ 279,9 bilhões, enquanto R$ 291,4 bilhões foram sacados pelos brasileiros.
Considerando o rendimento de R$ 6,916 bilhões, o saldo total da caderneta somou R$ 968,039 bilhões ao final de fevereiro.
Atualmente, com a taxa Selic a 13,75% ao ano, a poupança é remunerada pela taxa referencial (TR), atualmente em 0,0828% ao mês (1,00% ao ano), mais uma taxa fixa de 0,5% ao mês (6,17% ao ano). Quando a Selic está abaixo de 8,5%, a atualização é feita com TR mais 70% da taxa básica de juros.