- Plano financeiro da compra do Credit Suisse ainda não foi apresentado
- Compra do banco é encarada como um reforço pela posição de liderança do Credit Suisse no Sudeste Asiático
- Após a compra, UBS será líder na gestão de ativos na Europa
Executivos do UBS afirmaram que a compra do Credit Suisse vai permitir ao banco a liderança na gestão de ativos na Suíça, na Europa, no Oriente Médio e na África (região conhecida como EMEA, na sigla em inglês), na Ásia-Pacífico e na América Latina. O banco será líder em gestão de recursos no mundo, com cerca de US$ 3,5 trilhões em ativos investidos.
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O chairman do UBS, Colm Kelleher, disse que o banco continua “totalmente comprometidos” com seus objetivos estratégicos existentes, incluindo os Estados Unidos e a região da Ásia-Pacífico. “Acreditamos que a racionalidade estratégica da combinação de nossos negócios é atraente e fortalecerá o UBS como uma das principais franquias de clientes, ao mesmo tempo em que oferece segurança aos clientes do Credit Suisse”, avaliou, em teleconferência com analistas, neste domingo (19).
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O CEO do UBS, Ralph Hamers, afirmou que a expectativa é que as aprovações sejam aceleradas para fechar o negócio com o Credit Suisse “o mais rápido possível”. Especificamente sobre a Ásia-Pacífico, ele disse que o UBS espera um reforço pela posição de liderança do Credit Suisse no Sudeste Asiático.
Ao falar a analistas, o CEO do UBS lamentou não ter todo o plano financeiro da compra do Credit Suisse para apresentar. “Dado o curto prazo em que a aquisição ocorreu, espero que você entenda que ainda não temos o plano financeiro completo para apresentar”, afirmou, reforçando a expectativa de redução de custos anuais de mais de US$ 8 bilhões até 2027.
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