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Bolsas de NY fecham em alta, de olho em compra do Credit Suisse

No fechamento, o índice Dow Jones subiu 1,20%, a 32.244,58 pontos

Bolsas de NY fecham em alta, de olho em compra do Credit Suisse
(Foto: Envato)

As bolsas de Nova York fecharam am alta, após o UBS anunciar compra do Credit Suisse e alguns economistas apontarem possibilidade de pausa no aperto do Federal Reserve (Fed), arrefecendo preocupações com os sistemas bancários dos EUA e da Europa.

No fechamento, o índice Dow Jones subiu 1,20%, a 32.244,58 pontos; o S&P 500 avançou 0,89%, a 3.951,57 pontos; e o Nasdaq ganhou 0,39%, a 11.675,54 pontos.

Entre as ações de destaque do pregão, os bancos Goldman Sachs, Morgan Stanley e JP Morgan avançavam 1,97%, 1,73% e 1,06%, respectivamente. Na divisão de setores do S&P, energia liderava os ganhos, subindo 2,11%.

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Hoje, os mercados acionários em Wall Street ganharam fôlego sob a perspectiva de que o Fed possa manter suas taxas de juros nesta quarta-feira devido a turbulências no setor bancário, segundo análise do Goldman Sachs.

As preocupações com o setor também tiveram algum alívio após o anúncio da compra do Credit Suisse pelo UBS, durante este final de semana. Além disso, o Fed e autoridades monetárias do Canadá, da Inglaterra, do Japão, da Europa e da Suíça, anunciaram ontem o aumento da frequência das operações de linha de swap, de semanal para diária.

Para a Oanda, a velocidade e determinação das autoridades em agir sobre os problemas em bancos regionais devem providenciar alguma segurança em meio às incertezas. “O importante agora é que os investidores possam seguir em frente, mesmo que seja para determinar onde está a próxima vulnerabilidade”, analisa. “No mínimo, os investidores estarão em alerta máximo para novos sinais de turbulência”.

Em reportagem, o Wall Street Journal revelou nesta tarde que o CEO do banco JP Morgan, Jamie Dimon, está trabalhando para arrecadar capital adicional para o First Republic Bank, de acordo com fontes internas, que falaram sob condição de anonimato. Na sessão de hoje, os papéis do First Republic despencaram 47,11% – após a S&P cortar em três graus seu rating, a B+, e com perspectiva ainda negativa – e as negociações precisaram ser pausadas por diversas vezes, em razão da alta volatilidade.

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Já a Bloomberg reportou que o banco First Citizens (+10,47%) espera fechar um acordo para todo o Silicon Valley Bank, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.

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