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Vale, queda do dólar e bolsas de Nova York dão direção ao Ibovespa

O dólar caiu ante o real, com nova mínima a R$ 5,0092 no mercado à vista

Vale, queda do dólar e bolsas de Nova York dão direção ao Ibovespa
Foto: Envato Elements
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  • O dólar caiu mais ante o real, com nova mínima a R$ 5,0092 no mercado à vista há pouco.
  • Além do exterior positivo, a aceleração da valorização reflete os ganhos das ações ligadas a commodities.

O Ibovespa intensificou a alta no final da manhã desta quinta-feira (27), tocando a marca dos 103 mil pontos por volta das 11h30. Além do exterior positivo, a aceleração da valorização do principal índice da Bolsa reflete os ganhos das ações ligadas a commodities.

Às 11h24, o Ibovespa subia 0,77%, aos 103 mil pontos, acelerando a alta do mês a 1,24%. Em Nova York, o Nasdaq subia 1,21%. O destaque na Bolsa brasileira vai  para os papéis da Vale (VALE3), que subiam 1,20% às 11h33.

Segundo Rafael Germano, especialista em renda variável da Blue3 Investimentos, a despeito do balanço fraco da mineradora no primeiro trimestre, parte do desempenho já havia sido antecipado nos dados de produção e precificado nos papéis da empresa. “Houve uma expectativa de antemão, ainda que o balanço tenha vindo pior. É importante notar que a companhia tem diversificado sua produção de níquel e de cobre, não focando somente em minério”, contou ao Broadcast.

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Os papéis ordinários da Vale inverteram o sinal para positivo e bateram a máxima (+2,06%) do dia até o momento enquanto investidores acompanhavam teleconferência de resultados do primeiro trimestre de 2023. O presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, disse hoje que a disciplina na alocação de capital continua intacta e que a companhia está retornando valor aos acionistas.

Dólar

Ainda pela manhã, o dólar caiu ante o real, com nova mínima a R$ 5,0092 no mercado à vista. O ajuste acompanha em parte a queda externa do dólar frente alguns pares emergentes ligados a commodities, como o peso mexicano, o peso colombiano, o rublo e o rand sul africano, diante de um apetite por ativos de risco no mercado internacional, na esteira de balanços de empresas e bancos na Europa e Estados Unidos melhores que o esperado, afirmou o analista de câmbio Elson Gusmão, da corretora Ourominas. “Lá fora, o dólar ganha força ante pares rivais com aumento da expectativa de elevação de 25 pontos dos juros nos EUA na próxima semana”, disse.

O índice PCE dos EUA aponta inflação persistente, enquanto o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país veio abaixo das expectativas em cenário de alta de juros e de tensões no setor bancário, mas os gastos do consumidor no detalhe da atividade econômica norte-americana vieram bem acima do esperado, sugerindo resiliência da economia e persistência da inflação, sobretudo ligada a serviços que tem correlação com o consumo”, analisou.

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