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Todas as estimativas já constavam no comunicado da semana passada, quando o Copom manteve a Selic (a taxa básica de juros) em 13,75% ao ano pela sexta vez seguida. O BC manteve as estimativas ante a reunião anterior, de março.
A projeção do BC para o IPCA de 2023 está acima do limite de tolerância da meta, de 4,75%, indicando três anos consecutivos de descumprimento do BC de seu mandato principal, após 2021 e 2022. Para 2024, a projeção do BC supera o centro da meta de 3,0%, mas ainda fica dentro da banda, que vai até 4,50%.
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O cenário de referência pressupõe a taxa de juros variando de acordo com a pesquisa Focus e o câmbio partindo de R$ 5,05 e evoluindo conforme a Paridade do Poder de Compra (PPC). Além disso, a premissa é de que o barril de petróleo segue aproximadamente a curva futura de mercado pelos próximos seis meses e sobe a 2% ao ano na sequência.
No comunicado e na ata, o BC indica que a estratégia é a convergência da inflação para o “redor da meta ao longo do horizonte relevante”, que prevê agora só o ano de 2024. O BC ainda repete que segue vigilante avaliando se a manutenção da Selic por período prolongado será capaz de assegurar a convergência da inflação. Mas indicou que o cenário de retomada de alta de juros é menos provável, ainda que garanta que não vai hesitar em adotar esse caminho caso a desinflação não ocorra como o esperado.
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