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- A inflação ao consumidor (CPI) do mês de abril nos EUA acelerou 0,4% no mês, dentro das expectativas do mercado
- A expectativa para os mercados brasileiros é de realização de lucros, considerando o fôlego limitado no exterior, a queda das commodities e o fortalecimento do dólar
- A China apresentou o CPI de abril, com avanço de 0,1%, abaixo das expectativas que apontavam para alta de 0,3%
A expectativa para os mercados brasileiros é de realização de lucros, considerando o fôlego limitado no exterior, a queda das commodities e o fortalecimento do dólar. Como contraponto, a safra de balanços, em sua reta final, pode novamente trazer destaques pontuais na sessão, ainda à espera do resultado trimestral da Petrobras (PETR3; PETR4).
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O resultado da inflação ao consumidor (CPI) do mês de abril nos EUA – aceleração de 0,4% no mês, dentro das previsões do mercado – o que deu alguma expectativa para que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) paralise o ciclo de elevação dos juros. Hoje, os mercados operam levemente positivos à espera do resultado da inflação aos produtores (PPI) de abril. Nesse contexto, as recentes apostas do mercado estão divididas, com maiores expectativas na manutenção das taxa de juros nas reuniões de junho e julho e com possibilidade de um início de corte para reunião de setembro.
Lembramos que no pronunciamento após a decisão de elevar mais uma vez os juros na última semana, a autoridade monetária norte-americana destacou novamente a importância de acompanhar os indicadores de inflação e atividade mês a mês, o que reforça o entendimento de que até a próxima reunião muita água vai rolar. Em paralelo, as discussões sobre a possível elevação do teto da dívida dos EUA continuam sem um desfecho.
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Do outro lado do continente, enquanto os mercados do ocidente estavam fechados, a China apresentou o CPI de abril, com avanço de 0,1%, abaixo das expectativas que apontavam para alta de 0,3%. Assim, os mercados asiáticos encerraram indefinidos, mas muito próximos da estabilidade. A inflação segue sem ser um problema atual da segunda maior economia global.
Em meio a esse cenário de indefinição, mas levemente positivo, o petróleo opera levemente negativo nesta manhã, enquanto o minério de ferro encerrou em queda de 3,46% em Dalian, voltando a níveis ao redor de US$ 100 por tonelada. Já o dólar se fortalece frente a outras moedas fortes.
Agenda econômica
Brasil: Fernando Haddad, Ministro da Fazenda, participa de reuniões do G7 Financeiro em Tóquio. O Banco Central iniciará as reuniões com economistas para a confecção do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho. Por fim, o Tesouro fará leilão de LTN e NTN-F às 11h. Na safra de balanços, destaque para os números do primeiro trimestre de 2023 da Petrobras, que serão conhecidos após o fechamento do mercado de hoje.
EUA: Por lá o destaque fica por conta da inflação ao produtor, o PPI, de abril às 9h30. Além disso, é esperado a pesquisa semanal sobre pedidos de auxílio-desemprego também às 9h30. Finalmente, o dirigente do Fed, Christopher Waller fará discurso às 10h30.
Europa: No Reino Unido foi a vez do Banco da Inglaterra (BoE) anunciar a decisão de política monetária, na qual a autoridade monetária elevou em 0,25% a taxa básica de juros, de forma que atingiu o nível de 4,5% ao ano.
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