As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira (10), após dados chineses reforçarem esperanças de que a segunda maior economia do mundo está se recuperando da crise de coronavírus.
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Dados oficiais mostraram que a taxa anual de deflação ao produtor da China desacelerou de 3% em junho para 2,4% em julho, ficando abaixo da previsão de analistas, de 2,6%. Já a inflação anual ao consumidor ganhou força no mesmo período, de 2,5% para 2,7% como se previa.
As bolsas europeias operavam em alta nesta manhã, após o presidente americano, Donald Trump, assinar no fim de semana decretos que estendem estímulos fiscais para combater os efeitos da crise. Sem um acordo no Congresso em torno do pacote fiscal trilionário e em campanha à reeleição, o presidente determinou entre outras medidas um bônus extra semanal a desempregados com valor menor de US$ 400 em vez dos US$ 600 pagos até agora.
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Nos EUA, próximo às 12h40, apenas o Índice Dow Jones mantém-se no azul, enquanto Nasdaq e S&P operam em queda, com a pressão das grandes empresas de tecnologia. O quadro preocupante de coronavírus nos EUA, bem como as tensões entre China e EUA, contribui para limitar o otimismo com a recuperação econômica global.
No Brasil, o debate sobre a extensão do auxílio emergencial, que vale só até este mês, segue no radar. Na agenda local, os investidores estarão atentos ainda na ata do Copom, vendas no varejo, pesquisa mensal de serviços e IBC-Br.
Em dia de agenda macroeconômica fraca, o desconforto com o risco fiscal brasileiro impacta negativamente o Ibovespa que registrava queda de 1,3%, aos 101.425 pontos.
Entre as maiores alta figuravam CSN, Usiminas e Braskem (após anunciar que sua controladora Odebrecht deu início aos atos para estruturar sua saída da companhia). No campo negativo, destaque para as empresas de tecnologia e varejo on-line, principalmente.
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O dólar era negociado com leve queda, em R$5,40, pressionado entre outros fatores, pela recuperação da divisa frente a moedas emergentes como o real.