As perdas das ações estão relacionadas ao cenário externo e resultado dos balanços das companhias (Foto: Envato Elements)
Os mercados devem se ajustar à melhora no exterior nesta sexta-feira (26) depois do Ibovespa retomar os 110 mil pontos ontem. O dólar e os retornos dos Treasuries recuam nesta manhã e podem trazer alívio ao mercado de câmbio e aos juros futuros em meio a novas críticas do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à taxa Selic de 13,75% ao ano após a desaceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) de maio e com expectativas de tramitação rápida da nova regra fiscal no Senado a partir da próxima semana.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse em evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) ontem que o arcabouço fiscal será encaminhado para o rito próprio e reiterou a possibilidade de entrega para a sanção presidencial em junho.
Os índices futuros em Nova York ensaiam uma recuperação de perdas de mais cedo em meio a sinais de que um acordo sobre o teto da dívida pode estar próximo.
O jornal The New York Times informa que altos funcionários da Casa Branca e legisladores republicanos estão nos últimos detalhes e redigindo acordo para o teto da dívida. Três fontes, sob condição de anonimato, afirmaram que o acordo aumentaria o limite da dívida por dois anos, limitando gastos federais em todas as áreas, exceto militares e veteranos, pelo mesmo período.
O Nasdaq futuro sustenta ganho desde cedo após um rali de ações de tecnologia verificado ontem, apoiado em fortes projeções de vendas da Nvidia, fabricante de chips americana, e da divulgação de resultados da produtora de chips Marvell Technology, acima do esperado.
Agenda
A agenda desta sexta-feira (26) traz a inflação ao consumidor dos Estados Unidos pelo PCE, a medida preferida para as análises do Federal Reserve (09h30). A Universidade de Michigan também publica as expectativas de inflação e a confiança do consumidor americano (11h).
No Brasil, destaque para entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à GloboNews (16h). Saem ainda dados do setor externo (08h30).
