- Desde 18 de março, data aproximada do início da pandemia nos Estados Unidos, esses bilionários viram sua fortuna combinada aumentar em cerca de US$ 283 bilhões
- O único dos 12 membros da lista que não conseguiu aumentar sua riqueza foi Warren Buffett, que estava US$ 2 bilhões abaixo de sua fortuna em março de 2019
(EFE) – Os 12 bilionários de Wall Street, que incluem fundadores da Amazon, Microsoft e Facebook – Jeff Bezos, Bill Gates e Mark Zuckerberg, respectivamente – alcançaram uma fortuna combinada de 13 dígitos pela primeira vez na história. Isto é, mais de um trilhão de dólares de patrimônio líquido e 40% a mais do que quando a pandemia global do coronavírus começou.
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De acordo com uma pesquisa do Institute for Policy Studies (IPS), um think-tank progressista com sede em Washington, os 12 magnatas mais ricos de Wall Street alcançaram uma riqueza total de US$ 1,01 trilhão em 13 de agosto.
“Isso é simplesmente muito poder econômico e político nas mãos de 12 pessoas, bem como um marco preocupante na história da concentração de riqueza e poder nos Estados Unidos. Do ponto de vista de uma sociedade democrática, isso representa um grupo de doze oligarcas ou uma dezena de déspotas”, escreveu o think-tank em nota com os resultados de seu estudo.
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Especificamente, Bezos está em primeiro lugar com uma fortuna de US$ 189,4 bilhões; seguido por Gates, com US$ 114 bilhões; Zuckerberg, US$ 95,5 bilhões; o fundador da Berkshire Hathaway, Warren Buffet, com US$ 80 bilhões; o da Tesla, Elon Musk, com US$ 73 bilhões; o ex-CEO da Microsoft, US$ Steve Ballmer, com US$ 71 bilhões; o fundador da Oracle, Larry Ellison, com US$ 67,4 bilhões; e os ideólogos do Google, Larry Page e Sergey Brin, com US$ 67,4 e US$ 65,6 bilhões, respectivamente.
Os principais acionistas do Walmart, Alice, Jim e Rob Walton, fecham a lista com uma riqueza de mais de US$ 62 bilhões cada.
Desde 18 de março, data aproximada do início da pandemia nos Estados Unidos, esses bilionários viram sua fortuna combinada aumentar em cerca de US$ 283 bilhões. Entre os doze, quem mais aumentou sua fortuna foi Elon Musk, cuja empresa experimentou uma brilhante ascensão em Wall Street no ano passado e, principalmente, após o “crash” da bolsa de valores ocorrido entre março e abril.
Até agora, neste ano, a Tesla acumula valorização de 351%. Desde então, segundo cálculos do IPS, a fortuna de Musk passou de US$ 24,6 bilhões em 18 de março para cerca de US$ 73 bilhões em 13 de agosto, o que representa um aumento de 197%.
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Ele é seguido por Zuckerberg, cujos ativos se valorizaram 75%, e por Bezos, que conseguiu aumentar seu patrimônio em 68% e que neste ano embolsou cerca de US$ 7,2 bilhões após realizar duas vendas massivas de ações de sua empresa.
O único dos 12 membros da lista que não conseguiu aumentar sua riqueza foi Warren Buffett, que viu sua fortuna diminuir US$ 2 bilhões desde março de 2019.
Na opinião do think tank, a filantropia praticada por muitos desses bilionários “não é a resposta”, porque se tornou “outra extensão do poder e dos interesses privados”.
O Instituto dá um exemplo da iniciativa “Giving Pledge”, iniciada por Buffet e Gates, e que consistia em doar metade dos bens antes da sua morte. No entanto, desde que a iniciativa começou há 10 anos, a riqueza combinada dos participantes, incluindo Zuckerberg, Ellison e Musk, dobrou.
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