Os mercados acionários europeus fecharam a maioria em queda, pressionados pela fraqueza de petroleiras – na esteira da queda do petróleo -, mas encerrando a semana em alta, com CAC 40, de Paris, acumulando alta semanal de 3,7%. O quadro, que foi misto durante grande parte da manhã, piorou após dados da Universidade de Michigan apontarem avanço nas expectativas de inflação e no sentimento do consumidor nos EUA.
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Em Londres, o FTSE 100, caiu 0,08% a 7.434,57 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, fechou em queda de 0,22%, a 16.105,07 pontos. O CAC 40, em Paris, avançou 0,06%, a 7.374,54 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em queda de 0,39%, a 28.663,30 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 caiu 0,31%, a 9.449,10 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 recuou 0,49%, a 5.987,17 pontos. As cotações são preliminares.
A CMC Markets aponta que o dia foi um tanto “indiferente” para os mercados, que conseguiram recuperar parte das perdas da semana passada, em um cenário em que os preços parecem estar desacelerando “mais rápido do que o esperado”, mas com dados reforçando preocupações sobre uma desaceleração econômica.
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A disposição pela tomada de risco nas mesas de operações globais diminuiu ainda mais depois que a Universidade de Michigan informou que o índice de sentimento do consumidor subiu ao maior nível desde setembro de 2021, conforme leitura preliminar de julho. A pesquisa mostrou ainda que as expectativas de inflação subiram.
De qualquer forma, a AJ Bell destaca que a semana foi positiva para o FTSE 100, com o índice fechando no positivo “à medida que as pressões inflacionárias dos EUA diminuíram, aumentando a esperança de que o Federal Reserve esteja próximo do fim de seu ciclo de alta de juros”.
A fraqueza do petróleo após três pregões no positivo puxaram para baixo empresas de energia europeia. Em Londres, a Shell cedeu mais de 1%, seguida da Glencore (quase 1%) e Antofagasta (cerca de 0,5%). Já em Milão, a Eni cedeu mais de 1,5%, enquanto a TotalEnergies caiu mais de 2,5%, em Paris. Em Lisboa, a Galp Energia recuou cerca de 2,5%. Já as empresas de tecnologia Ericsson e Nokia despencaram cerca de 10% na Bolsa da Suécia e na Bolsa da Finlândia, após alertarem para uma queda prolongada na demanda na América do Norte, com provável recuperação somente no próximo ano.