A semana começa com um clima positivo no exterior com a notícia de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quer antecipar para antes das eleições presidenciais no país, em novembro, a aprovação da vacina contra o novo Coronavírus que está sendo desenvolvida no Reino Unido.
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As bolsas europeias, os índices de NY e o petróleo sobem, enquanto o dólar recua ante divisas principais e emergentes ligadas a commodities. Apesar da melhora do humor, os ganhos nos mercados de ações americanos são limitados pela falta de acordo sobre novos estímulos fiscais entre republicanos e democratas, além das tensões entre EUA e China.
O risco fiscal no Brasil segue no foco dos investidores na semana. Uma recuperação interna pode ser limitada pela expectativa do anúncio, nesta terça-feira, de um pacote de medidas pelo governo para tentar sustentar a recuperação econômica após a fase mais aguda da pandemia.
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O problema é que as fontes de recursos para a implantação das propostas não estão asseguradas ainda. Para garantir a manutenção do teto dos gastos, o pacote a ser lançado agora deve combinar medidas de corte de despesas, obras públicas, estímulo ao emprego, atração de investimentos privados e privatizações.
Depois de uma manhã de alivio, o câmbio volta a refletir a cautela dos investidores com a questão fiscal entre outros fatores, levando o dólar a negociar no início da tarde novamente na casa dos R$5,60.
O exterior positivo e as expectativas com as medidas do governo brasileiro levam o Ibovespa neste início da tarde a negociar próximo aos 101800 pontos, tendo como destaques positivos as ações da Eletrobrás, Embraer e as das companhias aéreas e entre as maiores quedas figuravam as ações das empresas do setor de educação, a B3 e a Sabesp.
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