Após cinco sessões consecutivas de alta, o Ibovespa realiza lucros na sessão desta quinta-feira e descola das principais bolsas globais.
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No exterior, comentários da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, sugerindo uma potencial pausa na alta dos juros da zona do euro após a elevação de 0,25pp na reunião desta manhã, impulsionaram o apetite ao risco e levaram as bolsas europeias a encerrar o dia em alta.
Enquanto nos EUA, o dia também é de performance positiva dos principais índices, que renovam máximas do ano após uma bateria de dados apontar que a economia local está mais forte que o esperado – o PIB do país cresceu 2,4% no segundo trimestre, 0,6pp a mais que o previsto, enquanto as encomendas de bens duráveis aumentaram o triplo do esperado em junho, além do número de pedidos de seguro-desemprego menor que o projetado.
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O cenário impulsiona os juros do Treasuries, sugerindo que para desacelerar a inflação o FED terá que adotar postura mais austera na política monetária, o que influencia o comportamento dos vértices da curva a termo também no Brasil. Neste sentido, o dólar avança diante das principais divisas globais.
No Brasil, próximo às 14h00, o Ibovespa caia 1,16% aos 121.133 pontos, com recuo do dólar ante o real de 0,19% cotado a R$ 4,72. A queda de 1,91% na cotação do minério de ferro nesta madrugada em Dalian, na China, contaminava as ações do setor de mineração e siderurgia e nem mesmo a alta do petróleo era suficiente para sustentar uma performance positiva da Petrobras, após a divulgação dos dados de produção da estatal relativos ao segundo trimestre. Na outra ponta, mesmo com o mau humor doméstico, as varejistas despontavam no campo positivo.
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