As expectativas de que as taxas de juros nos EUA devem permanecer elevadas por mais tempo, reforçadas hoje por comentários do dirigente Patrick Harker do FED da Filadélfia, deram novo fôlego aos Treasuries e ao dólar no exterior, e penalizam as commodities e ativos de risco em âmbito global. Além disso, cresce a expectativa pelos sinais do presidente do FED, Jerome Powell, que participa amanhã do Simpósio Jackson Hole.
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Em segundo plano, os investidores digerem dados mistos dos EUA, com a queda inesperada nos pedidos semanais de auxílio-desemprego e alta no índice nacional de atividade em julho – que sugerem resiliência da economia americana – e queda mais forte que o esperado das encomendas de bens duráveis em julho.
Nos mercados, enquanto as bolsas da Europa encerraram a sessão exibindo sinais mistos, os índices de Nova York operavam no campo negativo no início da tarde, revertendo movimento positivo observado no início da sessão.
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Na esteira do ambiente de aversão ao risco no exterior, por volta das 14h, o índice Ibovespa caia 0,67% aos 117.360 pontos, com avanço do dólar frente ao real de 0,42%, cotado a R$ 4,88. Nos juros, o movimento era de queda em todos os principais vértices de curva a termo, sustentado pelo andamento da pauta econômica no Congresso nesta semana, e corrigindo o movimento de alta antes da aprovação do arcabouço fiscal.
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