- Este investimento é basicamente um grupo de pessoas que quer investir no mercado imobiliário, e para isso eles investem em um fundo, que será administrado por um gestor, por meio da compra de cotas
- Existem três tipos de FIIs: os de tijolo, de papel e de fundos.
- Como esses são ativos de renda variável, é sempre recomendável consultar um assessor de investimentos para realizar a aplicação
Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) estão mais atrativos após o ínicio da queda da taxa básica de juros, a Selic, que está atualmente em 13,25%. Na manhã desta segunda-feira (28), a valorização do índice de fundos do segmento, o IFIX, composto pelas cotas listada na B3, é de 11.33%% no ano, maior que a do Ibovespa, que sobe 9,16% no período.
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Administrado por um gestor especializado, os FIIs contêm cotas que podem ser compradas e têm como ativos investimentos imobiliários, como lajes corporativas e prédios comerciais, que estão alugados ou serão vendidos. Portanto, rendem valores ao investidor.
Há três tipos de FIIs: os de tijolo, de papel e de fundos. Os fundos de tijolo são focados majoritariamente em empreendimentos físicos e investem na aquisição, construção ou aluguel de imóveis comerciais, como shoppings, faculdades e prédios, por exemplo.
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Os fundos de papel, por sua vez, investem em títulos financeiros vinculados ao mercado imobiliário, como LCI, CRI, títulos de recebíveis imobiliários ou cotas de outros Fundos Imobiliários.
Já os os fundos de fundos (FOF) são aqueles que investem em cotas de outros FIIs, sejam eles de papel, tijolo ou em outros FOFs.
Vale destacar, também, que nem sempre são necessários altos valores para investir em FIIs. Confira quatro Fundos Imobiliários abaixo de R$ 10 para se ter na carteira.
Como investir em Fundos Imobiliários (FIIs)?
O primeiro passo para investir em FIIs é a escolha de uma corretora na qual há pessoas que vão comprar e vender suas cotas e abrir sua conta, sendo necessário apresentar documentos como CPF e RG.
Antes de começar a investir nos ativos, será necessário transferir a quantia desejada para a aplicação para a conta.
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Após estes passos iniciais, será necessário escolher qual FII você deseja investir. Como esses são ativos de renda variável, é sempre recomendável consultar um assessor de investimentos para realizar a aplicação. Diversas corretoras disponibilizam pessoas para auxiliar.
Caso você não queira a ajuda de um assessor, vale a pena fazer um estudo prévio do mercado e de cada ativo antes que o dinheiro seja aplicado.
Por fim, após escolher o FII, basta enviar uma ordem de compra por meio da corretora para adquirir o número de cotas desejadas. A oferta seguirá para o mercado e, se houver um participante do FII disposto a vender suas cotas por aquele valor, o negócio é fechado.