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Confira 4 fundos imobiliários que custam até R$ 10 para investir

Analistas consultados pelo E-Investidor acreditam que estes FIIs podem render bem com os cortes nos juros

Confira 4 fundos imobiliários que custam até R$ 10 para investir
Pessoas de negócios entrando em um prédio de escritórios. Imagem de wavebreakmedia no Freepik
  • Os fundos de investimento imobiliários (FIIs) são alguns dos ativos que mais são beneficiados com a queda na Selic
  • Dentre os fundos indicados, todos eles tem preços abaixo de R$ 10, e apenas o Guardian Logística (GALG11) conseguiu mais de uma indicação
  • De acordo com dados do TradeMap, há 65 FIIs na B3 abaixo de R$ 50 e, para auxiliar os investidores a surfar na queda da taxa de juros, o E-Investidor decidiu selecionar quatro ativos que vão desempenhar bem com os possíveis cortes na Selic

Os Fundos de Investimento Imobiliários (FIIs) são alguns dos ativos que mais serão beneficiados com a queda na Selic, anunciada no último dia 2 de agosto pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Há mais de três anos que o Brasil não via uma redução em sua taxa básica de juros.

De acordo com dados do TradeMap, existem 65 FIIs na B3 abaixo de R$ 50 e, para auxiliar os investidores a surfar na queda da taxa de juros, o E-Investidor selecionou quatro ativos que podem desempenhar bem com os possíveis cortes na Selic.

Vale destacar que nem todo investimento barato é um bom investimento. Por isso, foram consultados as analistas Isabella Suleiman, da Genial Investimentos, Carolina Borges, da EQI Research, e Caio Nabuco de Araujo, da Empiricus Research, para indicar quais papéis têm bons fundamentos para o investidor ganhar dinheiro.

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Dentre os fundos indicados abaixo, todos eles são negociados a preços abaixo de R$ 10 e apenas o Guardian Logística (GALG11) conseguiu mais de uma indicação.

Guardian Logística (GALG11)

O primeiro fundo da lista de FIIs “baratinhos” é o Guardian Logística (GALG11), o único fundo de tijolo mencionado, e que foi recomendado pelas analistas Isabella Suleiman e Carolina Borges.

A recomendação de Suleiman está baseada na função estratégica que os imóveis do fundo possuem na operação de seus inquilinos, a solidez dos contratos e a amarração da dívida com os contratos que a lastreiam. “Outro aspecto positivo são os contratos atípicos com inquilinos de bom rating (nota) de crédito que, devido a sua natureza, garantem a segurança e previsibilidade da receita”, pontuou a analista.

No entanto, ela chama a atenção para o endividamento do fundo, que necessitará de um nível maior de liquidez e/ou renegociação de suas pendências.

Para Borges, o principal fundamento deste investimento envolve a previsibilidade, tendo em vista que todos os contratos deste fundo têm longa data de vigência e multas pesadas para quebra de contrato.

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Outro benefício são os proventos reajustados de acordo com a inflação, tendo em vista que os contratos de aluguel estão atrelados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O Guardian Logística (GALG11) fechou o pregão de segunda-feira (14) com leve queda de 0,22%, para R$ 9,18.

EQI Recebíveis (EQIR11)

As próximas duas recomendações virão de Borges. Os fundos comentados fazem parte de um material da EQI chamado “Carteira 200 para Crescer”, que tem o intuito de propor investimentos mais acessíveis neste mercado.

A primeira delas é do EQIR11, um fundo de papel que tem quase 90% de seu portfólio exposto ao IPCA, dando um retorno acima da inflação em sua distribuição. Seu portfólio é majoritariamente composto por companhias do setor de varejo, como Oba, Quero-Quero e a PagueMenos. No entanto, o EQIR possui baixa média de liquidez diária.

“Este fundo vai entregar uma valorização acima da inflação mais um cupom entre 8% e 9%, o que é uma boa valorização. Vale lembrar que ele também está com um desconto frente ao valor patrimonial de 13%”, destacou Borges.

O EQI Recebíveis (EQIR11) terminou o pregão de ontem valendo R$ 8,98, sem variação em relação ao preço da sessão anterior.

FII BTG (BTCI11)

O segundo FII recomendado por Borges é o BTCI11, do banco BTG Pactual, também um fundo de papel. A carteira deste ativo está 70% composta por Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) indexados ao IPCA e com 20% de Certificados de Depósitos Interbancários (CDI).

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“A projeção é de uma boa rentabilidade do CDI até o final do ano. Então, o investidor vai ter exposição a outros segmentos, como residencial, logístico, shoppings. Assim o risco de crédito fica mais baixo”, pontuou Borges.

A analista ainda destaca que a previsão de retorno chega a 1,1% ao mês. No entanto, o BTCI11 possui cerca de R$ 90 milhões em ativos de liquidez que ainda precisam ser alocados de forma mais inteligente.

O Fundo Imobiliário do BTG (BTCI11) fechou a segunda-feira em baixa, de 0,21%, cotado a R$ 9,58.

WHG Real Estate (WHGR11)

A última recomendação para os FIIs vem de Caio Nabuco de Araujo, com o fundo da WHG Real Estate, o WHGR11.

“O WHGR11 é uma das nossas preferências pelo nível de preço. Nele há um desconto sobre o valor patrimonial do fundo na casa de 5% a 6% e ele tem capacidade de entregar uma Taxa Interna de Retorno líquida na casa de 12,5% ao ano”, explicou Nabuco.

O analista também pontua que o fundo imobiliário tem um perfil mais atrelado ao crédito e foi montado quando a indústria passava por um período de estresse e os spreads se encontravam em patamares históricos elevados, trazendo taxas interessantes em suas operações.

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O WHG Real Estate (WHGR11) fechou a primeira sessão desta semana em alta, atingindo R$ 9,74 após subir 0,10%.

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