A sessão desta terça-feira (29) foi de apetite ao risco nas principais bolsas globais, em movimento intensificado após a leitura de dados de abertura de vagas e confiança do consumidor nos Estados Unidos, ambos abaixo do esperado pelo consenso. Este novo sinal de fragilidade econômica fez com que os investidores deixassem de precificar de forma majoritária a expectativa por mais aumento de juros pelo Federal Reserve (Fed,o banco central americano) e favoreceu o avanço dos ativos de risco.
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Além disso, os investidores acompanharam também possíveis novos estímulos da China, em meio a notícias de que bancos estatais do país estão avaliando cortes nas taxas de hipoteca e de depósitos.
Neste contexto, as bolsas dos Estados Unidos e da Europa fecharam o dia em forte alta, mesmo com a fraqueza do índice GFK, de confiança, da Alemanha, que ficou abaixo da expectativa de analistas, refletindo uma piora nas perspectivas para a economia do país.
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No Brasil, o ambiente externo favorável e a apresentação de medidas capazes de aumentar a arrecadação do governo brasileiro apoiaram o novo avanço do Ibovespa, que encerrou a sessão em alta de 1,10%, aos 118.404 pontos, com giro financeiro de R$ 20 bilhões.
No câmbio, o dólar recuou 0,42% ante o real, cotado a R$ 4,85. As medidas de arrecadação citadas acima, que incluem taxação de fundos fechados e de empresas offshore, já haviam sido anunciadas pelo Planalto, mas só agora foram formalizadas e começaram a tramitar no Congresso, o que o mercado entendeu como um avanço na pauta de ajuste fiscal, e apoiaram o movimento de queda observado nos principais vértices da curva a termo.
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