Na última terça-feira (12), o Departamento de Justiça dos Estados Unidos começou a julgar o Google por supostas práticas ilegais para alcançar o sucesso de seu buscador, que teria se consolidado como dominante por meio de contratos ilegais.
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“Este caso é sobre o futuro da Internet e se o mecanismo de busca do Google algum dia enfrentará uma concorrência significativa”, disse Kenneth Dintzer, principal litigante do Departamento de Justiça, de acordo com a CBS News.
Ainda de acordo com o canal televisivo, ao longo das próximas 10 semanas, advogados federais e procuradores-gerais estaduais tentarão provar que o Google manipulou o mercado a seu favor, fixando seu mecanismo de busca como opção padrão em diversos de locais e dispositivos móveis.
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Apesar do julgamento ter iniciado nesta semana, o juiz distrital dos EUA, Amit Mehta, provavelmente não emitirá uma decisão até o início do próximo ano. Se ele decidir que o Google violou a lei, outro julgamento decidirá quais medidas devem ser tomadas para controlar a empresa com sede em Mountain View, na Califórnia.
“O Google paga mais de US$ 10 bilhões por ano por essas posições privilegiadas. Os contratos do Google garantem que os rivais não consigam igualar a monetização de anúncios de qualidade de busca, especialmente em telefones”, acrescentou Kenneth Dintzer.
Por outro lado, a CBS também afirma que, do ponto de vista do Google, melhorias em seu mecanismo de busca explicam o motivo pelo qual as pessoas continuam usando a ferramenta de forma quase automática. Por ser superior aos outros buscadores, o Google inclusive cita que o termo “buscar no Google” se popularizou tanto que substituiu a ideia de pesquisar algo na internet.
Nesta quarta-feira (13), após o início do julgamento, as ações do Google abriram em baixa de 0,81% a R$ 55,43.
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Colaborou: Vitória Tedeschi.